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Grandes Batalhas Mitológicas LXXXI: O mundo está conturbado? Cidades lendárias! Qual o melhor refúgio?

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O mundo está conturbado? Sua cidade está um caos? Violência? Trânsito? Estresse? Corrupção? Cansaço? Excesso de trabalho? TV aberta? Conflitos religiosos? Intolerância? Brigas de torcida? Poluição? Sujeira? Black blocs covardes que se escondem atrás de máscaras e panos? Largue tudo e vá para uma cidade lendária, onde a balbúrdia não tem vez!

Veja a lista de refúgios para vc e sua família! … Tá bom, tá bom, sem a família kkkkkkkk.  Escolha um e seja feliz.

Agarthi ou Agarta

 

Agartha ou Agarta, por vezes chamada de Agharta, seria um reino situado dentro da Terra, e, neste sentido, a crença em sua existência estaria associada às teorias da Terra Oca e à cidade sagrada de Shambhala.

Shambhala, não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do budismo e do hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi, ou eixo primordia mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão, como entende a tradição ocultista, baseada principalmente em textos do hinduismo, budismo e taoismo.

A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo tibetano crê-se que haveria canais de ligação entre Shambhala e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos Dalai Lama.

agartha mapaghartaagharti

Atlântida

Atlântida (em grego, Ἀτλαντίς - “filha de Atlas”) é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras “Timeu ou a Natureza” e “Crítias ou a Atlântida“.

Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada “na frente das Colunas de Hércules”, que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano “em um único dia e noite de infortúnio”.

Estudiosos disputam se e como a história ou conto de Platão foi inspirada por antigas tradições. Alguns pesquisadores argumentam que Platão criou a história mediante memórias de eventos antigos como a erupção de Thera ou a guerra de Troia, enquanto outros insistem que ele teve inspiração em acontecimentos contemporâneos, como a destruição de Helique em 373 a.C.1 ou a fracassada invasão ateniense da Sicília em415 a.C.–413 a.C..

A possível existência de Atlântida foi discutida ativamente por toda a antiguidade clássica, mas é normalmente rejeitada e ocasionalmenteparodiada por autores atuais. Alan Cameron afirma que “só nos tempos modernos é que as pessoas começaram a levar a sério a história da Atlântida; ninguém o fez na Antiguidade”.2 Embora pouco conhecida durante a Idade Média, a história da Atlântida foi redescoberta pelosHumanistas na Idade Moderna. A descrição de Platão inspirou trabalhos utópicos de vários escritores da Renascença, como Francis Bacon em“Nova Atlântida”. Atlântida ainda inspira a literatura – da ficção científica a gibis - e o cinema. Seu nome tornou-se uma referência para toda e qualquer suposição sobre avançadas civilizações pré-históricas perdidas.

 

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Avalon

Avalon era uma ilha lendária encantada onde “Excalibur”, a espada do Rei Artur tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.

Em algumas versões, Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão ela é descrita como sua meia irmã.

Em uma outra versão, o Rei Arthur é ferido em combate, e então levado pela Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela ao mundo real, onde Artur permanece retirado desse mundo, tornando-se para sempre imortal.

Em algumas versões da lenda, ele não resiste à viagem e morre, tendo sido enterrado então em Avalon; em outra versão, ele estaria só dormindo, esperando para voltar num futuro próximo, pois, a ilha seria um refúgio de espíritos, a qual permitiria a ele permanecer vivo por meio das artes mágicas.

 

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Hy Brasil

Ilha Brasil, ou mais comumente a Ilha do BrazilIlha de São BrandãoBrasil de São Brandão ou Hy Brazil, é uma ilha fantasma doOceano Atlântico ligadas à tradição de São Brandão das terras afortunadas sitas a oeste do continente europeu.

A cartografia medieval européia inclui com grande constância a Ilha do Brasil, a par da Antília, da Ilha de São Brandão, das Sete Cidades e dasIlhas Afortunadas, entre as ilhas que existiriam no mar oceano. A posição e as dimensões da ilha variam de carta para carta, mas a partir de meados do século XIV a ilha começa consistentemente a ser colocada no Atlântico Norte centro-ocidental.

A presença desta ilha mítica na cartografia fixa o topônimo em data muito anterior a 1500, a data da descoberta “oficial” das Terras de Santa Cruz, o atual Brasil, e invalida de todo a teoria de que o nome estaria ligado ao vermelho do pau-brasil. Na realidade, àquela data, o Brasil como lugar mítico já estava presente no vocabulário dos povos do ocidente europeu há muitos séculos.

A procura da Ilha do Brasil foi uma constante nas navegações renascentistas do Atlântico até 1624. Desde o oeste da Irlanda, seu lugar inicial, a posição da suposta ilha migrou para oeste, primeiro para os Açores, onde a actual ilha Terceira aparece por vezes com esta designação e onde, muito antes de 1500, já a península fronteira à cidade de Angra ostentava o nome de Monte Brasil, que ainda hoje mantém. Dos Açores deslocou-se para sudoeste, primeiro para as Caraíbas, para depois se fixar no litoral do actual Brasil.

 

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El dorado

 

Eldorado ou El Dorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização das Américas. Falava de uma cidade cujas construções seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis.

Acreditou-se que o Eldorado fosse em várias regiões do Novo Mundo: uns diziam estar onde atualmente é o Deserto de Sonora no México. Outros acreditavam ser na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central ou do Planalto das Guianas, região entre a Venezuela, a Guiana e o Brasil (no atual estado de Roraima). O fato é que essas são algumas — entre as várias — suposições da possível localização do Eldorado, alimentadas durante a colonização do continente americano. Apesar da lenda, muito ouro e prata foram descobertos nas Américas, em territórios como o Alto Peru, Sudeste do Brasil (Minas Gerais) e nas regiões onde viviam as civilizações asteca, inca e maia.

O termo Eldorado significa O (homem) dourado em espanhol; segundo a lenda, tamanha era a riqueza da cidadela, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada.

 

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Shambala

No budismo tibetano, Shambhala é um reino mítico oculto algures na cordilheira do Himalaia ou na Ásia central, próximo da Sibéria. É mencionado no Kalachakra Tantra e nos textos da cultura Zhang Zhung, que antecedeu o Budismo no Tibete ocidental. A religião Bön o chama de Olmolungring.

Shambhala significa em sânscrito ”um lugar de paz, felicidade, tranqüilidade”, e acredita-se que seus habitantes sejam todos iluminados. A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala,Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que este ensinamento é lá preservado. Segundo esta tradição, quando o Bem tiver desaparecido de sobre a Terra, o 25º rei de Shambhala aparecerá para combater o Mal e introduzir o mundo em uma nova Idade de Ouro.

Shambhala também é associada ao império histórico Sriwijaya, onde o mestre Atisha estudou sob Dharmakirti e recebeu a iniciação Kalachakra. Também é considerada a capital do Reino deAgartha, constituído, segundo as cosmologias do taoismo, hinduismo e budismo, por oito cidades etéricas.

Inspiração para a criação literária do inglês James Hilton Lost Horizon (1925), passa a ser também conhecida e referida como Shangri-la.

Entre os hinduístas o nome é mencionado nos Puranas como sendo o lugar de onde surgirá o avatar Kalki , que libertará a Terra das forças disruptivas e restabelecerá a Lei Divina.

Como outros conceitos religiosos, Shambhala possui um significado oculto e um manifesto. A forma manifesta tem Shambhala como um local físico, embora só podendo ser penetrado por indivíduos cujo bom karma o permite. Estaria em algum ponto do deserto de Gobi, ladeada pela China a leste, Sibéira ao norte, Tibete e Índia ao sul, Khotan a oeste  . A interpretação oculta diz que não é um lugar terreno, mas sim interior, comparável à Terra Pura do Budismo, de caráter mental e moral, ou a um estado de iluminação a que toda pessoa pode aspirar e alcançar.

Segundo os ensinamentos escritos e orais do Kalachakra, transmitidos ao explorador Andrew Tomas por Khamtul Jhamyang Thondup, do Conselho de Assuntos Religiosos e Culturais do Dalai Lama (em exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950 no Tibete), a aparência de Shambhala variaria segundo a natureza espiritual do observador: “por exemplo, certa ribeira, pura e simplesmente a mesma, pode ser vista pelos deuses como um rio de néctar, como um rio de água pelos homens, como uma mistura de pus e sangue pelos fantasmas esfomeados, e por outras criaturas como um elemento no qual se vive” .

 

shambalashamballa 5Shambhala



Grandes Batalhas LXXXII: Que filho(a) vc pretende ou pretendia ter?

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Daqui dois ou três anos vou ter um filho ou uma filha e já começo a me indagar como será. Friozinho na barriga, rs.

Amaterasu

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Hórus

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Balder

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Freya (adorei esse desenho)

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Hebe

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Eros

eros, o deus do amor

Atena

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Ganesha

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Jesus

jesus

Adônis

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Prometeu

Prometeu

Guan Yu

guan yu

Ostara

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Morgana

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Aine

aine rainha das fadas


Grandes batalhas LXXXIII: Sacrifícios em busca de respostas: Buda vs Odin. O mais obstinado foi…

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Para todos aqueles que trabalham e estudam; que têm esta árdua jornada. Para todos aqueles que sabem que um país melhor se faz através da educação e para todos aqueles que acham que ninguém deveria trabalhar até terminar a faculdade, de modo a se dedicar exclusivamente aos estudos e ao conhecimento, dedico esta enquete.

Sei que é difícil, mas não esmoreçam! Continuem estudando e batalhando, pois um dia nossos filhos poderão apenas estudar e fazer com que a Humanidade atinja outro estágio de desenvolvimento social e tecnológico.

Veja Buda se dedicando para alcançar seu sonho:

buda 49 dias e noites sobre uma árvore

Ele sofreu muito, mas no final, ficou assim:

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E até hoje falamos dele!

Veja como Odin era antes de alcançar a sabedoria:

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Um animal selvagem e destrutivo! Mas depois de alcançar a sabedoria, virou um velhinho de boa!

odin cool

 

Ps: preciso sempre me lembrar desse post para me animar a continuar, rs.


Top 10 da mitologia grega! Veja as entidades mais poderosas da mitologia grega!

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10º Atena: Deusa da guerra, da civilização, da estratégia, da sabedoria e da habilidade. Filha de Zeus e Métis, a titã da sabedoria. Teve um nascimento singular. Nasceu da cabeça de Zeus e preparada para a batalha. Normalmente estava acompanhada de Niké, deusa da vitória. Sempre vencia o irmão Ares no campo de batalha, pois preferia a guerra estratégica ao mero derramamento de sangue. Era muito cultuada na antiguidade. Possuía o escudo Aegis. Estava sempre disposta a lutar e participou com altivez da gigantomaquia. Encorajou Zeus a lutar contra Tifão.

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9º Apolo: O mais luminoso filho de Zeus. Deus responsável por várias atribuições, entre elas a ginástica, a música, a cultura e todas as residuais, ou seja, aquelas para as quais não existe nenhum deus regente. É muito temido e reverenciado. É talentoso também. Atirava flechas douradas para destruir inimigos. Matou sozinho e friamente todos os ciclopes urânios, aliados de Zeus na titanomaquia, para vingar-se do pai. Tinha o poder da morte súbita e tocava harpa como ninguém. Apoderou-se do Oráculo de Delfos. Matou uma serpente chamada Píton ainda quando criança. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe, Leto, podiam contê-lo. Deus ardiloso e sem escrúpulos, matou muitos sem necessidade. Não tinha muito sucesso no campo amoroso.

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8º Briareu: O hecatonquiro líder. Filho de Gaia e Urano. Lutou ao lado dos olimpianos na titanomaquia, tendo atuação decisiva. Durante a titanomaquia, jogou pedras tão grandes como montanhas, cem de cada vez, contra os titãs. Libertou Zeus das amarras que o prenderam durante a rebelião liderada por Hera contra o senhor do Olimpo, fato este que acabou com a conspiração divina. Atualmente guarda as portas do Tártaro.

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7º Poseidon: Um dos três grandes do Olimpo. A maior potência marítima que já existiu. Em seus domínios ninguém pode com ele. Deus temperamental e guerreiro nato. Criou os cavalos. Está sempre disputando algo, mas invariavelmente tem grandes perdas no campo político, posto que não é bem quisto no Olimpo e tem fama de mal. Seus inúmeros filhos são perversos, fracos e monstruosos como regra, o que não lhe garante bons contatos políticos e informações exclusivas. Poseidon não tem ousadia para encarar Zeus. Aceita ordens do irmão caçula, como fê-lo na guerra de Troia. Aceitou punição imposta por Zeus por ter participado da conspiração liderada por Hera. Manipula um gigantesco tridente que lhe permite fazer a terra tremer e os oceanos se agitarem, bem como partir o inimigo ao meio.

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6º Atlas: Ele segura o firmamento há milênios, quer mais do que isso? Toda vez que vc olhar para uma coluna, lembre-se desse cara! Além disso, quando Cronos caiu, ele liderou os titãs na parte final da guerra, mesmo sendo um titã de segunda geração. Em suma, pertence à geração divina dos seres desproporcionados, violentos, monstruosos – encarnação das forças selvagens da natureza nascente e dos cataclismas iniciais. Era filho de Japeto e Clímene. Irmão de Prometeu e Epimeteu. O oceano Atlântico é uma homenagem a ele.

Atlas

5º Tifão: Besta horripilante nascida para acabar com Zeus e com o Olimpo. Filho da vingativa Gaia e do sinistro Tártaro, um deus primordial que vive enclausurado nas profundezas. Foi responsável pela fuga em massa dos deuses olimpianos, porque é capaz de incutir grande pavor. Venceu a primeira luta contra Zeus, mas foi derrotado na segunda. Atualmente está preso sob o Etna. Até quando?

tifão

4º Zeus: Líder do Olimpo. Manipulava o raio e as tempestades. Adorava o poder e temia perdê-lo, sendo estes seus pontos fracos, por torná-lo previsível. Procurava respeitar todos os deuses e governar de forma sábia. Era mulherengo e pai de poderosos deuses e deusas, bem como de uma grande quantidade de heróis lendários, o que lhe rendia muitos contatos. Lutou contra Tifão sozinho, embora tenha fugido para o Egito antes da primeira luta – temia o oponente. Perdeu a primeira batalha, mas ganhou a segunda. Venceu a gigantomaquia com a ajuda de seus filhos e a titanomaquia ao lado dos irmãos, hecatônquiros e ciclopes. Da sua cabeça saiu a deusa Atena. É casado com Hera, a mais excelsa das deusas. Derrotou Campe, um monstro horrendo que foi o primeiro guardião do Tártaro, para libertar hecatônquiros e ciclopes urânios. Deu veneno para o pai Cronos para que este vomitasse os irmãos.

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3º Hades: Também conhecido como o “Outro Zeus”. Deus do inferno grego e regente da morte, única certeza da vida. O mais temido dos deuses. Seu reino abrigava a prisão mais funesta, o Tártaro, onde estavam confinados os maiores inimigos do Olimpo. Possuía a Hadeia, capacete da invisibilidade. Apesar de poderoso, não participava do dia-a-dia do Olimpo. Tinha sob seu controle as fúrias (Megara, Alecto e Tisífone), Tanatos e Hipnos, Cérbero. Raptou Perséfone e mesmo assim não foi condenado. Zeus, temendo uma guerra civil, permitiu que a filha mais preciosa do Olimpo, ficasse meio ano, todos os anos, com Hades, no submundo. Administrava o mundo dos mortos e os Campos Elíseos, local de repouso dos heróis gregos. Participou ativamente da titanomaquia. Tem o reino mais organizado de todos, pois sempre cabe mais um. É um bom administrador. Em combate e no governo, é frio, calado e cauteloso, diferente dos irmãos, o que o torna mais perigoso. Permitiu que Hércules realizasse o 12º trabalho ao deixar que levasse Cérbero para a superfície. Prendeu Teseu e Orfeu no Hades. Tinha o poder de restituir a vida de um homem. Apesar de sombrio amava a esposa e lhe era fiel.

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2º Cronos: O titã que controlava o tempo. O filho caçula de Urano tornou-se líder de sua geração, chamou para si a responsabilidade pela queda do pai, e foi o genitor de Zeus, Hades e Poseidon. Destemido, castrou o pai Urano enquanto ele se unia à Gaia manejando uma poderosa foice que em seu poder tudo cortava. Reinou soberano sobre todos os titãs. Aprisionou os hecatônquiros e os ciclopes urânios, seres extremamente poderosos, após a queda de Urano e engoliu toda a prole para que não fosse retirado do poder pelos herdeiros, como dizia uma profecia. Durante seu governo, a humanidade viveu a “idade do ouro” (#Voltacronos!). Foi traído por Gaia e Reia e só tombou depois de 10 anos de guerra contra os olimpianos, hecatônquiros e ciclopes urânios. Sua ausência permite a imortalidade para os deuses, pois o tempo não corre, sua presença, no entanto, significa o passar do tempo e consequentemente o envelhecimento e morte.

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1º Érebo: Filho de Caos, irmão e esposo de Nix. O deus primordial representante das trevas e escuridão. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço infinito conhecidas como “Vácuo” logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nix, a personificação da noite. Assim como a irmã, era capaz de tirar a imortalidade dos deuses. Érebo é o próprio universo, senhor dos cosmos e dos buracos negros. Hoje, entretanto, é uma potência esquecida. Está encarcerado no Tártaro. No passado, pretendia libertar, sozinho, os titãs aprisionados pelos olimpianos logo após a Titanomaquia, entretanto caiu em uma emboscada armada pela irmã. Zeus, Hades e Nix, tementes do poder do grande deus primordial e do possível retorno dos titãs, o impediram; os três, unidos, cada um se valendo de seus poderes únicos, jogaram Érebo no rio infernal Aqueronte, o rio da morte. Depois, encaminharam o corpo fragilizado do inimigo para o Tártaro, única prisão capaz de detê-lo. E que fique lá até o final dos tempos, senão…

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Ísis, Hórus, Afrodite, Titânides – 24.08.06 – A nova teogonia – 42ª parte

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VIDE 41ª PARTE

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Ísis deixou de observar o horizonte tenebroso, carregado, chuvoso que tomava conta de toda a Grécia mística e voltou a conversar com Hórus pelo Skype. Precisava se certificar de que aquele era o momento exato, o momento da fuga. E no que se referia ao Skype, em razão das fortes descargas elétricas e instabilidade magnética criadas pelas fúria de Zeus, havia mais interferências do que o normal.

- Filho, sinto que finalmente o dia chegou! Zeus está prestes a cair sobre o Hades. Ambos vão se destruir. Precisamos aproveitar a brecha. Convoque todos os deuses aliados e se reúnam no Egito, não no Egito místico, mas na Terra, nas cercanias da pirâmide de Gizé. Lá é mais seguro. Tem menos vigias e espiões gregos. Vou fugir e levar comigo Hélio e Selene. Depois marcharemos todos para o Olimpo. Esteja pronto! – Orientou Ísis um pouco preocupada, pois ora precisava sussurrar e ora precisava gritar para poder falar e ser ouvida por Hórus do outro lado. Enfim, não queria ser ouvida, embora soubesse que isso seria impossível e embora soubesse que ninguém ali naquele templo se importava com os rumos do Olimpo, nem mesmo Afrodite.

- Sim, mãe, a Liga das Sombras está quase toda reunida. Aqui no Egito temos deuses de todos os panteões prontos para agir. – Hórus mostrou o campo de treinamento egípcio que se estendia ao longo do horizonte. Havia centenas de deuses ali. Raios, esferas de energias e algumas explosões podiam ser vistas a quilômetros de distância, mesmo encobertos pelos ventos arenosos típicos da região. Ísis se surpreendeu com um deus em especial que viu de longe. Também ficou feliz, ao ver uma serpente gigante no horizonte. – Toth providenciará a intimação dos demais deuses simpáticos à nossa causa e que se comprometeram a atender o chamado imediatamente. Todos têm ciência dos entreveros dos gregos e todos odeiam a corrupção e ditadura grega. Todos querem abraçar a oportunidade de acabar com a pax olimpiana. Todos querem depor Zeus. – Riu-se Hórus do próprio discurso, de cunho otimista. Preparava-se desde logo para discursar e comandar. Precisava ser eloquente, pois em breve seria o líder do Universo. Entretanto, apesar de já saborear a vitória, cuja expectativa era alicerçada pelo grande número de aliados que havia obtido ao longo dos anos e por ter vencido a guerra de milênios atrás contra Seth, uma questão que ainda o preocupava veio à cabeça. – Mas e os asgardianos?

Ísis, a verdadeira líder daquele movimento, pensou um pouco. Precisava demonstrar convicção naquela hora. Precisava esconder do filho suas dúvidas sobre a origem e confiabilidade das informações que a ela chegavam pelas criadas sexuais de Afrodite e da própria Afrodite, visto que não podia sair do palácio e considerando que Hélio e Selene foram proibidos por Hera e por Teia de visitarem a egípicia. Enfim, Ísis era a cabeça de toda a conspiração egípcia e precisava sempre se mostrar forte e coerente para que seus liderados não esmorecessem ou a questionassem.

- Odin não está disposto a ajudar. – Disse assertiva. – Deixou apenas Frey e seus exércitos de elfos próximos ao Olimpo.

- Podemos dar conta dele facilmente. – Comentou Hórus feliz. – Talvez Sobek e Manhur deem conta do recado. – Desdenhou Hórus.

- Entretanto, ouvi dizer que Freya está com Frey, o que torna as coisas muito perigosas. – Afirmou Ísis ostentando um ar de repreensão. Não gostava que seu filho subestimasse os adversários. Só ela podia fazer isso. – A deusa nórdica da guerra é muito poderosa.

- E linda… – Balbuciou.

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- O quê?! – Perguntou Ísis intrigada, pois não ouvira direito o que o filho havia dito. Ísis gostava de ter tudo sobre seu controle. Nada lhe podia escapar.

- Nada. – Respondeu imediatamente o falcão divino.

Hórus pensou em Freya e nos fartos seios da divindade, tão belos e generosos quanto os de Hartor…

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daria uma bela esposa quando fosse o rei de todos os panteões e de todos os nove mundos. Ísis aprová-la-ia?

- Podemos vencê-la também. – Voltou à carga o arrogante e desdenhoso Hórus, confiante na plêiade de divindades que havia coligido para a causa egípcia. Realmente estava muito empolgado. – Bastet e Sekhmet… Mãe, a comunicação caiu… Ah voltou… Não… Droga de Skype! Voltou ao normal. Está me ouvindo? Mãe? Ah! Até que enfim. – Hórus odiava quando o Skype dava pau. Ísis, de igual modo.

- Sim. – Ísis mostrou-se paciente. – Mas os asgardianos não vão gostar nada nada de perder dois de seus deuses mais queridos, portanto, caso precisemos agir, temos que fazê-lo rápido. Se Frey e Freya intervierem, mataremos ambos! E depois partiremos para cima do que tiver sobrado de Zeus ou de Hades. – Determinou rasteira Ísis. – E seu pai? Já está aí? – Ísis perguntou sobre Osíris, o deus juiz atarefado do submundo.

- Papai disse que viria logo, só precisava presidir mais algumas sessões de julgamento e sentenciar alguns processos… Disse que não se atrasaria. Sabe como é? – Sorriu constrangido Hórus.

- Mas nem na véspera da maior guerra que se tem notícia?! – Revoltou-se a deusa. – Justo na véspera da ascensão de nosso querido filho ao cargo de maior soberano do universo? Deuses! O que nossos aliados vão pensar?! – Exclamou indignada Ísis. A deusa da maternidade às vezes se sentia um pouco decepcionada com o marido. Entendia que era trabalho, entendia que o judiciário é um atoleiro sem fim de processos, recursos, má-fé, protelação, chicanas e pedantismo, entendia que Osíris era responsável e amava o que fazia, mas poxa, e a família?! E o poder?! O marido work-a-holic precisava de um tratamento urgente. Ísis, quer dizer, Hórus, quando subisse ao poder, colocaria outro na função de juiz de última instância ou contrataria assistentes para que Osíris deixasse aquele trabalho estafante, similar a enxugar gelo. Ísis já havia definido isso.

Hórus nada respondeu. Estava resignado. Preferia não se meter nos assuntos do pai e da mãe. Ademais, já estava se vendo no trono e isso era o importante. Já planejava a blitzkrieg divina egípcia que cairia sobre os escombros do Olimpo e já planejava como seria seu governo, nomearia a mãe como conselheira e deixaria para ela o serviço mais chato: o de administrar e cuidar das questões burocráticas. A ele caberia tão somente aparecer e mandar. Ao olhar todos aqueles deuses de panteões menos poderosos se juntarem em prol de sua causa, Hórus já se via no lugar de Zeus. Iria nascer a pax egípcia.

- Filho, preciso sair dessa… Porcaria de Skype… Voltou! Filho, preciso sair dessa pocilga! Não aguento mais! – O peito da deusa oscilou angustiado e o desabafo trouxe o filho de volta dos sonhos de glória. – É peito e bunda para todo o lado! – Ísis estava indignada e Hórus disfarçou o sorriso e o interesse naqueles atributos. Pretendia se um líder bem viril. – Aguarde-me! Em breve estaremos juntos novamente. Irei cuidar de você. Estou com saudades, amor!

“Ainda bem que não há ninguém escutando isso”, pensou Hórus constrangido face o repentino comportamento maternal da deusa da maternidade.

- Eu também estou com saudade. – Respondeu um pouco encabulado e sem convicção Hórus ao mesmo tempo em que entrava no modo combate. – Tchau! – Disse já com a cabeça de falcão.

Os deuses gregos vão cair sobre o peso de minhas asas assim como caíram sob o peso das lâminas de Kratos, pensou Hórus, lembrando do jogo God of War e do deicídio nele ocorrido.

A ligação foi encerrada. Ísis respirou fundo, olhou para fora. Preparava-se para invocar seu grande poder mágico de camuflagem e fugir daquele monte condenado o mais rápido possível. Nem acreditava em tudo que havia passado. Passou anos ali levando desaforos e sofrendo ameaças e privações, mesmo cuidando da reabilitação de Perséfone e de Eros, feridos pelos próprios pares gregos. Aguentou a falação e trapalhadas homéricas de Hebe, o ódio insano e gratuito de Hera, a ignorância de Hércules, a baixaria de Priapo, a indiscrição, a invasão de privacidade e o ataque pelas costas de Teia, as putarias de Afrodite e suas criadas, a estupidez de Zeus e o desprezo do povo da Helade, como um todo.

Estava ansiosa para sair e se vingar. Se antes de entrar naquela situação de cárcere privado no Olimpo já odiava os gregos, agora muito mais. Precisava, no entanto, fugir sem que Teia e as demais titânides que vigiavam o templo de Afrodite constantemente percebessem. As vagabas imaginavam que naquele momento singular de crise helênica, Ísis tentaria fugir. Além disso, Ísis precisava avisar Hélio e Selene que era a hora da fuga. Seria difícil, pois caso usasse sua magia em todo seu esplendor, muito provavelmente seria detectada e rapidamente atacada. Mas não havia outra alternativa! Aquela era a hora! Voaria rápida para o Egito e de lá retornaria com seu filho, marido – caso ele tomasse um chá de simancol – e todos aqueles deuses arregimentados ao longo dos anos por Hórus. E por falar no filho nerd, irritadiço e desbocado, tinha que reconhecer que o filho havia feito um bom trabalho. Apesar de ser um nerd imaturo, havia ultrapassado todas as expectativas da mãe. Estaria ele crescendo? É o que se perguntava a deusa. Entretanto, uma voz a tirou dessas reflexões sobre o filho e a fez ter um calafrio.

- Para onde você pensa que vai? – A voz era feminina peremptória e firme, embora suave, ao mesmo tempo, Ísis sentiu um aroma adocicado invadir o ambiente. – E o tratamento de meu filho? – Afrodite estava zangada. Mãe que era, jamais permitiria que o tratamento do filho cessasse enquanto ainda corresse algum risco.

Aphrodite_(Marvel_Comics)

Ísis, pega de calça… ou melhor, de saia curta, mas bem curtinha mesmo, o que favorecia as exuberantes pernas divinas, pensou rápido, como lhe era peculiar:

- Afrodite, querida, preciso ir embora. – Sorriu nervosa. – Não se preocupe, pois Eros está bem. Basta manter a medicação que logo estará em ótimas condições. Treinei todas suas escravas sexuais. Deixei todos os medicamentos e poções ao lado da cama dele, bem como as instruções por escrito. – Ísis parou um pouco e pensou: Afrodite sabia ler? – O negrume da pele já se foi. – Continuou Ísis. – E a maldição de Trevas…

- Você só sai daqui quando Eros estiver totalmente recuperado! – Ameaçou histérica Afrodite Urânia, transcendental, cuja aura rosa choque já podia ser vista e sentida. A deusa levitava e se aproximava vagarosamente de Ísis. O salão em que estavam, sempre ocupado por dezenas de mulheres, ninfas e musas nuas, graciosas e irresistíveis, estava vazio, sinal claro e evidente da fúria de Afrodite. – Não importa o Olimpo ou o ataque que planeja contra Zeus, eu quero meu filho bem!

“Afrodite sabe do nosso plano!”

Ísis estava acuada dentro da própria residência que garantiu sua incolumidade nos últimos anos. Precisava sair dali imediatamente, mas não queria lutar contra Afrodite, pois além de tomar muito tempo e não ser certa a vitória contra a herdeira do poder de Urano, a batalha chamaria a atenção de Hera e das titânides que estavam de atalaia vinte quatro horas por dia aguardando que Ísis saísse do templo de Afrodite, como ficou estabelecido depois do incidente envolvendo Afrodite, Hera, Teia e Ísis no dia que esta seria expulsa por Hera, em 25.09.10. Ísis, sabedora de que a luta naquele momento não era a melhor opção, pensou em uma alternativa e lembrou-se de um detalhe que causaria ódio, dor e comoção no coração de qualquer mãe:

- Afrodite, tenho um segredo a revelar. – Respirou fundo. – Lembra-se de Anteros? – Ísis lançou a isca.

anteros, eros e afrodite

Afrodite que não era muito boa de memória, porque desatenta, pensou, pensou e não se lembrou de Anteros, mas sentia que esse nome lhe era familiar, aliás era muito familiar!

Ísis, deusa da maternidade, ficou um pouco decepcionada e alegre diante de tal reação. Alegre, pois aquela informação estremeceu a deusa do amor e certamente traria bons resultados. Decepcionada, pois não entendia como Afrodite não se lembrava de um filho? Como alguém podia se esquecer de um amor? Tudo bem que Afrodite teve centenas de filhos ao longo da história, tudo bem que havia passado milhares de anos desde o nascimento desse filho e tudo bem que Anteros havia sumido há tantos milhares de anos como ocorria com muitos tantos outros da extensa prole da deusa do amor, mas Afrodite devia se lembrar, oras, até porque a história de Anteros teve forte relação com a de Eros, único dos filhos que com o amor permaneceu, porque jamais crescia.

- Anteros foi aquele seu filho que nasceu para fazer o crescimento de Eros ser possível. – Constrangida Ísis disse reavivando a memória da deusa anfitriã. Tentava não demonstrar a reprovação materna. Qualquer entrelinha ou palavra dúbia seria motivo para desconfianças, implicâncias e horas pensando em todas as possíveis possibilidades daquela aparente entrelinha ou do aparente manejo de uma palavra dúbia, normalmente descambando o pensamento para a pior das possibilidades ou para a mais conveniente dentre as possíveis.

- Óh! – Afrodite colocou uma das mãos sobre os fartos e perfeitos seios, demonstrando inequívoco espanto.

Com efeito, há milhares de anos, nos tempos mitológicos, Têmis revelou que Eros se mantinha menino, pois lhe faltava um irmão. Assim, Afrodite, com o propósito de salvar Eros dessa maldição, teve mais um filho, Anteros. Com Anteros, Eros cresceu e se tornou um belo deus,

cupido-sexy

mas Anteros, na fase adulta, desapareceu misteriosamente. Eros, em razão do desaparecimento, voltou a ser menino e desde então assim ficou. Afrodite sentiu-se impotente por vários anos e procurou por Anteros e por outras soluções para que Eros voltasse a ser adulto, inclusive buscou a própria Ísis, como explicitado em 25.09.10, que à época, ainda não sabia ou não queria dizer o destino nefasto do filho perdido de Afrodite. Afrodite, então, descabeçada, afogou essa frustração no fundo do inconsciente. Não se lembrava de nada disso. Entretanto, o estímulo de Ísis trouxe à tona todas essas verdades escondidas pelo tempo no subconsciente. Afrodite ficou furiosa ao mesmo tempo que se sentia indefesa. Todos os sentimentos que havia sentido naqueles tempos difíceis, vieram à tona.

- Onde está meu filho?! Onde está Anteros? – Indagou alterada e de olhos arregalados Afrodite, que ainda flutuava, embora quase rente ao chão.

Ísis se aproximou de Afrodite corajosamente e respondeu olhando diretamente nos olhos de Afrodite:

- Segundo Osíris, deus do submundo e meu marido, Anteros foi jogado no Tártaro. – Revelou sincera Ísis.

- Quem fez isso?! – Gritou Afrodite indignada e horrorizada. A chama rosa da deusa inundou todo o interior palaciano. O cheiro de amor e de paixão era insuportável nessas situações. – Diga mulher! – Afrodite pegou Ísis pelos dois braços e a agitou.

Ísis inspirou fundo o ar afrodisíaco. Teve uma intensa luta interna para não gargalhar maliciosa naquele momento.

- Hera. – Respondeu singela e objetiva Ísis, demonstrando um cansaço forçado. Sabia que aquela notícia colocaria mais fogo e ódio na relação de Afrodite e Hera, que fora ladeira abaixo desde os acontecimentos que permearam a visita de Freya e de Flidais ao Olimpo em 06.07.07.

Afrodite não sabia se acreditava. Estava desconfiada. Mas por quê? Não sabia se acreditava na egípcia. Era muita coincidência! Sempre a maldita Hera! Apesar de lutar contra seus impulsos para não explodir naquela situação, Afrodite não entendia o porquê disso, até Ísis explicar.

- Hera é a deusa do casamento e Anteros… bem, Anteros foi o deus do divórcio. Lembra-se? Em outras palavras, seu filho era a negação da rainha do Olimpo, por isso a bruxa mexeu os pauzinhos para dar um sumiço nele. Anteros negava frontalmente tudo que Hera representava e… representa. Anteros era o oposto do matrimônio. Aquele que anulava a razão de existir da esposa de Zeus.

O ódio ferveu no coração do amor. As batidas nunca estiveram tão rápidas. Hera pagaria por aquilo!

Ísis aproveitou para sair de fininho, mas antes que atingisse a porta…

- E Eros? – Perguntou severa Afrodite, voltando a si. – O que aconteceu com Anteros nada muda a situação de Eros! Ele não está cem por cento. – Afrodite transbordava irritação e ódio, mas ainda assim era linda e maravilhosa. Ísis temia que a fúria da herdeira de Urano recaísse sobre ela.

A egípcia mais uma vez foi resoluta de encontro a Afrodite para dar um fim em toda aquela situação e para calar a boca de Afrodite de uma vez por todas. Impulsionada pelo ar afrodisíaco que tomava conta do ambiente, deu um beijaço na boca de Afrodite e passou a mão por todo o corpo da deusa da beleza e do sexo, retirando-lhe os finos e translúcidos trajes da deusa do amor. Ísis apalpou-a como jamais havia apalpado alguém, nos mais recônditos e úmidos rincões de Afrodite. O beijo molhado e duradouro, os amassos e a ousadia de Ísis surpreenderam Afrodite.

- Afrodite. – Falou Ísis segurando as mãos da deidade, certa de que Afrodite sabia dos planos dos egípcios. A maldita estava espionando a egípcia desde sempre, desde que Ísis foi acolhida naquele puteiro, desde 28.09.2010. – Eros está se recuperando bem. Prometo que depois de derrubar Zeus do poder, vou libertar Anteros. Assim, Eros voltará a ser adulto e terá melhor reação ao tratamento mágico. Vai se recuperar mais rapidamente! Além disso, vou torná-la esposa do meu filho, futuro soberano do Universo. Hórus regerá o universo da porta de seu palácio! – Sorriu a deusa tropical.

Afrodite ainda hesitou um pouco. A promessa de Ísis libertar Anteros a tocou bastante, já a promessa de casá-la com Hórus não a deixou nem um pouco interessada.

Hórus rs

Outro casamento que já nasceria falido… Não entendia porque as pessoas insistiam em falar em casamento como se fosse uma coisa boa, ainda mais para ela, deusa do amor, de todas as formas de amor. Ela era casada com Hefesto e tinha vários amantes, entre eles Ares e suas criadas. Sentia-se hipócrita quando se lembrava de pensar sobre a questão. Além disso, casamento lembrava Hera, tudo o que ela não suportava, principalmente agora em razão das novas revelações de Ísis. Hera representava o enrijecimento do amor e, portanto, sua morte. Segundo Afrodite, o amor devia ser livre, livre de formas e solenidades. Liberdade era o único adjetivo que o amor podia ter.

Ísis, perspicaz, percebeu a insatisfação de Afrodite com a promessa de casamento, que particularmente também não lhe agradava e que se dependesse dela jamais se concretizaria, em hipótese alguma, e logo disse confiante:

- Podemos acabar com Hera juntas! Aguarde meu retorno. – E deu mais um beijo apaixonado em Afrodite. Os generosos seios das deusas lutavam entre si para se ajeitarem em meio ao aperto.

guerra de peitos

Afrodite deixou de fazer aquele biquinho lindo e sexy que fazia quando algo não ia de encontro aos seus anseios e sorriu perversa ao ouvir a proposta da interlocutora, após a pegação. Pensou em Hera. De uma vez por todas acabaria com a puta véia e com o instituto do casamento, para o bem da humanidade e das divindades.

- Eu te ajudo, mas não se esqueça: nunca vire as costas para o amor. Se não libertar Anteros e se não acabar com a puta véia, eu… – O tom adotado pela deusa nua foi bem intimidador. A herdeira de Urano virgar-se-ia de Ísis. – Meninas! – O amor chamou as serviçais.

Logo, todas as serviçais de Afrodite vieram ao encontro da deusa. Esta levaria as centenas de garotas para fora do palácio para que elas vissem como o grande poder de Zeus se manifestava, de forma que Ísis, toda maquiada pelas ninfetas, ficasse em meio às centenas de garotas nuas, sem que pudesse ser notada por Teia e pelas demais titânides. Na confusão de pernas, peitos e bundas, que obviamente chamaria a atenção de todas as criaturas masculinas que remanesceram no Olimpo, sob as pesadas nuvens negras de tempestades que pairavam ameaçadoras sobre toda a Grécia mística, Ísis, valendo-se de sua poderosa magia de disfarce, daria um jeito de fugir antes que os alarmes anti-magia soassem. Precisava, no entanto, ir até o palácio de Hélio e Selene, que estavam comprometidos há anos com a deusa egípcia. Ambos os filhos de Teia, queriam libertar o pai, o titã Hypérion, retomar seus lugares como deus sol e deusa da lua, respectivamente, e Hélio, em particular, queria se vingar de Zeus por este ter fulminado Faetonte.

Fora do palácio, Ísis, em meio a todas aquelas mulheres, ninfas e musas gostosas, se protegia dos olhos atentos de Teia, que pairava desconfiada sobre aquele grupo difuso de beldades. Argos VIII seria de grande valia se ainda estivesse por aquelas bandas. Há anos não era visto. As outras titânides entraram em meio às beldades de Afrodite. Tentavam vistoriar aquele grupo feminino, mas tal trabalho era impossível de cumprir, pois as mulheres, ninfas e musas não paravam de falar, de gesticular e de se mexer.

Afrodite mandava beijos e fazia sinais de coraçõezinhos para as titânides, como lhe era peculiar. A aura rosa da deusa queimava intensa e protegia o grupo das intempéries do clima provocadas por Zeus ao mesmo tempo que diluía a magia que Ísis usava para aparentar ser uma beldade qualquer. Depois de algum tempo, as titânides Febe, Mnemosine e Teia, irritadas, pois pressentiam que algo estava acontecendo, voltaram para o entorno do palácio de Afrodite. Temiam ser enganadas e sofrer a fúria de Hera, deusa que as bancava no Olimpo. Caso Zeus e seus aliados viessem a perder a batalha e Hera finalmente tomasse o poder, já que Apolo não era mais um problema, as titânides haviam recebido ordens para invadir, acompanhadas de Hera e Ares, o templo de Afrodite afim de destruir Ísis e, se Ares se mantivesse leal à mãe, a deusa do amor também.

Depois de adentrar na vegetação que ladeava a estrada central do Olimpo, Ísis, já em sua bela aparência original, correu em direção ao templo de Hélio e Selene, que já estavam sendo tratados como desertores por Zeus, visto que este os aguardava diante da entrada principal do Hades e visto que havia ordens expressas para que todos os aliados de Zeus não se atrasassem. Ísis, Selene e Hélio, depois de alguma angústia e apreensão pela furtividade da evasão, finalmente fugiram do Olimpo, indo diretamente para o Egito, na Terra, para se juntar às forças de Hórus. Fuga que só seria percebida horas depois.

CONTINUA…


Hércules: Filmes sobre Hércules em 2014

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Já estou com um pé atrás com relação a “Hercules: The Thracian Wars” e com os pés dois atrás em relação a “Hercules: The Legend Begins

hercules the rock vs kellan lutz

Dias atrás vi que seriam feitos dois filmes sobre Hércules para 2014. Achei legal, pois sempre conclui que as lendas e os mitos eram pouco explorados pela grande indústria do cinema, mas também fiquei um ressabiado. Depois da alegria inicial, passei a imaginar como hollywood estragaria mais uma vez a mitologia nesses filmes.

Li primeiro sobre “Hércules: The Thracian Wars”, dirigido por Brett Tatner. Gostei do fato de que “The Rock” estrelar o filme. Finalmente um ator com cara de homem para interpretar um deus guerreiro.

 

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Estou de saco cheio desses playbozinhos com cara de virgem, metrossexuais e cheios de silicone no corpo fazendo papeis de guerreiros.

 

hercules kellan lutz

 

Para fazer um papel de deus-guerreiro, o cara tem que ter a fuça feia, fechada, de pouco amigos, deve transmitir medo e respeito, deve apavorar, amedrontar, ter marcas de expressão, hematomas, feridas, cicatrizes, sequelas na face cansada por anos de guerras e mais guerras, mortes e mais mortes, violência e mais violência. Não pode ser, por exemplo, uma Barbie como Thor.

 

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Por isso gostei bastante da escolha pelo “The Rock”.

 

hercules the rock

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Infelizmente, continuei a leitura e percebi que Hércules não seria o filho de Zeus, mas sim um homem normal IoI.

Segundo apurei, os realizadores do filme querem deixar a mitologia mais realista…? 0.0. Lamentável!

 

A história se passará após os 12 trabalhos de Hércules e pelo que li do enredo… bom, o enredo me pareceu tão vulgar, ordinário, comum, que não me recordo dele. O filme será uma mera sucessão de cenas de ação e brutalidade. Eu gosto disso, mas quando o filme fica limitado a isso é foda! Vai virar uma espécie de “Mercenários”: cheio de clichês e piadinhas sem graça. Só vou assistir, porque se trata de mitologia, porque a história é baseada em uma HQ – o que dá menos margem de “barbeiragem” aos diretores do tipo “mais do mesmo” – e porque espero pelo menos ver flash backs dos 12 trabalhos de Hércules.

Hercules, The Thracian Wars

Depois li sobre “Hercules: The Legend Begins”. A trama já me deu nojo: “foca na história de amor entre o filho de Zeus e a princesa mortal de Creta, prometida para o irmão mais velho do semideus. Após serem enganados por um maléfico rei, Hércules e o capitão são vendidos como escravos e devem lutar lado a lado para retomar sua liberdade”.

Apesar de ser mais um daqueles filmes que vão fazer apologia perfunctória à liberdade me animei um pouco, pois pelo menos aqui Hércules seria Hércules, ou seja, filho de Zeus. Todavia vi quem ia estrelar o filme: Kellan Lutz. A princípio não sabia de quem se tratava, mas quando pesquisei tive conhecimento de que ele estrelou, participou ou fingiu atuar em Crepúsculo, um dos filmes mais bobinhos que já existiu.

Tremi, pois logo imaginei a sala de cinema sendo tomada por garotas desse nível:

Que são as mesmas que gostam desse tipo de música e “homem”:

A busca por plateia gera esse tipo de situação constrangedora… No afã de ter mais bilheteria, filmes como estes, a princípio feitos para homens ávidos por ação, violência e uma boa história, são contaminados por ideias e ideais voltados a adolescentes @$#¨% e &¨%$*&, que representam um mercado consumidor maior e mais suscetível a consumir porcaria.

Não sei se vou assistir ao filme =/ Ver uma boneca marombada atuar como Hércules em uma aventura amorosa vagabunda do nível Crepúsculo cujo pano de fundo é a luta pela liberdade do mais forte filho de Zeus, o deus mais poderoso… Sei lá, me soa estranho.

Hercules, The Legend Begins

Hércules, é o cara, fez doze trabalhos fodas, matou a família quando Hera o deixou louco, odeia a esposa de Zeus, foi filho de Zeus com uma mortal, sofreu atentado logo que nasceu, foi escravo doméstico e voluntário de uma gostosa (a rainha Onfale), morreu horrendamente pela insegurança da esposa, depois foi deidificado, e matou gigantes durante a Gigantomaquia, segunda maior guerra em que os deuses gregos estiveram envolvidos… eu acho que ele tem bastante história para ser contada no cinema. Não precisaria “inventar” uma nova. É uma vergonha colocá-lo em uma história tão vexatória, frívola e banal como a do filme em questão.

Dói só de pensar. Espero não ter que ver esse filme sozinho… Caso realmente vá, precisarei de um ombro para chorar ou um ouvido muito bom e paciente para escutar minhas indignações, pois estou achando que este filme sobre mitologia será pior que “Imortais”, o pior e mais ridículo que já foi feito sobre mitologia em todos os tempos.


Top 10 da mitologia nórdica – Veja os dez mais poderosos da mitologia nórdica!

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10º Hel: Hel é a deusa da morte. De seu salão, Eljudnir, ela reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos. Hel podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição. Em seus domínios, o poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin. Hel foi banida por Odin para o mundo inferior, localizado nas profundezas do Nifheim, às margens do Rio Nastronol (equivalente ao Rio Aqueronte dos gregos), e foi feita a governante desse lugar. Irmã de Fenrir e Jormungand. Seu reino é guardado por Garm, seu lobo branco de estimação. Trolls e guerreiros não heroicos habitam seu reino, prestando-lhe vassalagem.

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9º Freya: Freya é a Deusa-Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord, o deus do mar, e Skade (Skadi), a deusa da montanha, e irmã de Frey, ela é a deusa, da guerra, do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores. De caráter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram. É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate). Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortas em batalha vão para seu salão Sessrumnir, o que representa possuir um grande exército.

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8º Loki: Deus do fogo, também está ligado à magia e pode assumir muitas formas. Ele não pertence aos Aesir, embora tenha vivido entre eles. Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para os próprios interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas.  Não é ético. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Entretanto, ele era respeitado por Odin; os dois mantinha relação de pai e filho. Ele também ajuda Thor em algumas situações para recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, mas cria muitas confusões para o irmão de sangue e outros deuses.Pode ser considerado como um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Foi o responsável pela morte de Balder e pela inviabilização de seu resgate do reino de Hel, Nifheim.

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7º Heimdall: consta que ele é filho de nove donzelas, nove ondas, filhas de Aegir, ou seja, uma orgia. Heimdall é o Deus da Luz, chamado de Deus Reluzente de Dentes de Ouro. Heimdall tem os sentidos altamente apurados: segundo consta, ele pode ver até cem milhas de dia ou de noite; ele pode ouvir a relva a crescer no chão e a lã a crescer no corpo dos carneiros; além disso, o tempo de sono de um passarinho é o suficiente para ele. Com estas características, nada mais lógico do que os deuses o escolherem para ser o guardião de Asgard. Heimdall é o sentinela na Ponte do Arco-íris (Bifrost). O seu palácio em Asgard chama-se Himinbjorg (Penhascos do Céu) e fica junto à Bifrost. Heimdall possui uma grande trombeta chamada Giallarhornl que ele soará no Ragnarok para convocar os deuses para a batalha final. Heimdall é o maior inimigo de Loki – sendo Heimdall o Deus da Luz, pode-se ver suas desavenças com Loki como sendo a luta entre luz e trevas. Os dois enfrentar-se-ão durante o Ragnarok e um exterminará o outro.

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6º Odin: deus líder do panteão nórdico. Mestre da magia, senhor do conhecimento. Guardião da Sabedoria, foi aquele que bebeu da fonte da sabedoria do deus mimir. Obstinado, sacrificou um olho para tanto. Dono de Sleipnir, o mais rápido cavalo de todos os nove mundos, Odin manejava a lança Gugnir, que jamais erra o alvo. Preside o banquete dos heróis mortos em Valhalla e comanda um vasto exército de bersekes. Sempre está acompanhada dos corvos Huginn (Pensamento) e Muninn (memória) e por dois lobos, Geri e Freki. Seu trono chama-se Hlidskalf e só ele pode sentar ali. De seu trono, pode ver tudo o que acontece nos nove mundos.

Odin ao ataque

5º Fenrir: Um lobo gigantesco, perverso e altamente destrutivo. Filho funesto de Loki. Antes de ser preso pelos fios de seda Gleipnir (mais fortes que correntes de Adamantium) abocanhou uma das mãos de Tyr, o deus da guerra e, após o evento acima descrito, maneta. Durante o Ragnarok irá engolir Odin, mas será morto por Vidar, o deus silencioso, que ocuparia o 11º lugar da lista.

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4º Jormungand: também conhecido como a Serpente do Mundo. De tão grande, quando esticado, dava uma volta inteira na Terra, sendo capaz de morder a própria cauda. Foi o segundo filho de Loki com a giganta Angrboda. Antes da batalha final contra Thor, teve dois encontros tensos com o deus do trovão. No primeiro foi salvo pelo medo de Hymir, companheiro de Thor, que contou a corda que prendia a criatura prestes a ser morta pelo deus. No segundo, teve a cauda levantada pelo deus do trovão em um desafio imposto por um gigante que o ludibriou. No Ragnarok, cobrirá céu e terra com seu veneno, e por meio dele matará Thor, embora irá perecer antes pelas mãos do deus do trovão (bruuummm).

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3º Thor: Deus dos Raios e Trovões na mitologia germânica. Era um Deus de cabelos e de barba vermelhos popular entre os vikings. O deus fisicamente mais forte da mitologia. Filho de Odin, era casado com Sif, Deusa da Colheita, com quem teve uma filha chamada Thrud, que quer dizer força. E de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni, que significa força também, e Modi, que é coragem. Seu maior inimigo era a serpente Jormungand. Era o principal campeão nas batalhas com os gigantes de gelo. Com seu poderoso martelo, Mjolnir, disparava os raios. Representava a força da natureza contida no trovão. Também usava luvas de ferro mágicas (jámgreipr) para segurar o cabo do martelo e um cinturão (Megingiard) que dobrava a sua força. Era cheio dos truques. Morava no palácio Bilskirnir e viaja em uma carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngnost e Tanngrisni.

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2º Ymir: Foi o primeiro ser vivo. Criado a partir do gelo mágico de Ginungagap, que ficava entre dois mundos: Nifheim (o mundo das névoas) e Musphelleim (o mundo do fogo). O suor de Ymir (eca!) foi a origem de todas as outras criaturas. Ymir foi morto por Odin, Ve e Vili, após a primeira guerra entre gigantes de gelo e deuses. Da carcaça do gigante derrotado foi feita Midgard, a Terra, o que revela que o bichinho era grande e que deu muito trabalho ao trio de irmãos.

ymir fodástico

1º Surt: é o senhor dos gigantes do fogo. Protege e governa inconteste Muspelheim, o reino do fogo. Jamais a terra que protege foi invadida. Nem mesmo os asgardianos ousam provocá-lo. Surt tem uma terrível espada brilhante e da cor do sangue capaz de queimar qualquer coisa que toque. Segundo a profecia do Ragnarok, durante esta batalha final, Surt queimará todos os mundos. Pô, queimar nove mundos não é para qualquer um. Por isso ele é mais poderoso do panteão nórdico. Apenas a floresta de Hodmimir não será queimada, pois imune ao poder das labaredas de fogo. Durante o Ragnarok, Surt matará o deus Frey. Tudo bem que Frey estará desarmado, mas Surt não pode responder pela desídia alheia e, além disso, Frey é bom de briga, principalmente na luta grego-romana. Por fim, Surt foi o assassino de dois irmãos de Odin, Vili e Ve. E o que Odin fez? Nada.

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Veja os 10 mais da mitologia grega aqui.


Luz e Escuridão em: cobrança indevida

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Luz, o elfo torridamente apaixonado, fervilhante de tesão, insaciável de amor, sentia muita falta da bruxa má Escuridão.

"BRAVE"   (Pictured) THE WITCH ©2012 Disney/Pixar. All Rights Reserved.

Ela havia mudado temporariamente do Mundo das Fadas para o vilarejo interiorano Barrados no Baile. Lecionava bruxaria antiga e complexa para fadas modernosas e imaturas. Vivia a reclamar da falta de interesse das alunas.

Em razão dessa distância, o elfo encantado e eternamente carente morria um pouquinho a cada dia que passava longe da amada tagarela, tamanha era a saudade.

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Luz, ávido por continuar fazendo parte da vida de Escuridão, sempre escrevia, telefonava e se conectava com a amada. Não queria ser esquecido, porque amava muito Escuridão. Não tinha vergonha de dizer isso para ninguém. O elfo sereno precisava vê-la e ouvi-la diariamente, sob pena de ficar deprimido. Para o elfo virtuoso, cujo desejo único e exclusivo era o bem estar daquela que amava, o momento de se conectar à beldade malévola era o mais importante do dia. Aquele que aguardava ansiosamente. Sempre queria saber como estava a bruxa má, que tão bem fazia à vida do elfo distinto. A diva das trevas colocou e transmitia a certeza de que continuaria a colocar um propósito na vida de Luz. Ela simplesmente desenhava o destino daquele que a amava. Escuridão era um espécime singular de criatura a quem Luz prestava muitas homenagens.

elfo luz love

O elfo guerreiro, sábio, austero, experiente, porém muito sensível no que diz respeito aos assuntos do coração, se preocupava muito com o bem estar da amada. Jamais a deixaria na mão. Prometeu a si próprio que sempre a ajudaria, principalmente nos momentos de extremas dificuldades da bruxa, ainda que, por força maior, a ajuda fosse limitada a um mero apoio moral ou a um singelo “oi, estou aqui, se precisar, conte comigo”. Às vezes só isso ajuda alguém encurralado e desesperançado.

Luz, nostálgico, afoito e feliz para ver se a querida criatura das trevas estava online, olhou a caixa de email e viu que a musa sombria e volúvel passava por apuros. Oh, my god! Ela escreveu que houvera um erro no pagamento de um serviço que a meses não usava e que agora estava sendo cobrada indevidamente. Escuridão afirmou que tremia em virtude daquela situação nunca antes vivida. Inocente e desinformada, achou que o pagamento das magias que recebia da escola de bruxaria para fadas seria cessado automaticamente em razão daquele mal entendido. Digitou que não entraria em contato com Luz naquele dia, pois precisaria resolver esse imbróglio imediatamente – mesmo sendo noite, mesmo estando em outro vilarejo daquele em que estava o suposto prestador do serviço e mesmo sabendo que bastava coligir um apanhado de documentos, o que não levaria mais de meia hora, para serem remetidos a quem de direito no dia seguinte e só no dia seguinte.

bruxa má escuridão brava

Luz sorriu calmamente, pois sabia que não havia motivo para desespero. Finalmente havia chegado o momento que tanto aguardava: o de ajudar a bruxa-má Escuridão. Teve um orgasmo. A barriga gelou, pois a emoção era enorme e transbordante. Luz entendia do assunto e logo pensou em todas as possibilidades de como Escuridão poderia provar a inexistência do suposto débito. Riu-se um pouco malicioso e desdenhoso da inocência da entidade que ocupava seus pensamentos e sonhos, aquela mesma capaz de grandes performances.

Elfo Luz img 17

O que uma cobrança indevida tinha a ver com o recebimento de magias pela escola de bruxaria em que atualmente trabalhava? Pensava perplexo Luz, afinal de contas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Estava muito fácil provar que débito algum havia, pois bastava juntar todos os boletos quitados, as declarações do suposto credor de que nada mais havia a pagar e o requerimento de cancelamento do curso. Estava evidente o erro. Também lembrou que sem prestação de serviço não havia contraprestação em magias a ser paga e que quem deveria provar a existência dos serviços ora cobrados era o fornecedor da atividade que deu ensejo à cobrança. Por fim, aventou que se mesmo assim as cobranças indevidas permanecessem, havia a opção de ajuizar uma ação declaratória de inexistência de débito no judiciário e de, ainda por cima, pedir em juízo uma indenização por danos morais, em caso de comprovada desídia do credor em solucionar o problema ou de má-fé.

Feliz, após coligir julgados para alicerçar sua tese, o elfo prestativo, bondoso, digno, ético, pesquisador e, acima de tudo, apaixonado, ligou feliz e triunfante, sentindo um friozinho na barriga, para a bela em apuros. Primeiro iria tranquilizá-la por meio de palavras melífluas. Depois descreveria qual o procedimento correto a ser tomado pela bruxa-má Escuridão. A cara metade de Luz devia estar muito assustada, pensou o consternado elfo heroico. Ela achava que iria morrer de fome, pobre e esquecida por causa daquele engano, infelizmente comum em uma sociedade de massa.

 

Ela, então, depois de vários toques, finalmente atendeu o telefone:

 

- Qual é o seu problema? – Rangeu um misto de voz metálica e gutural. – Eu avisei que não entraria em contato com vc hoje, agrhhh. Tu tu tu

elfo luz chorando, indefeso

 

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Obs.: meia hora depois ela ligou de volta e pediu desculpas pela bofetada via telefone, mas isso não vem ao caso =p A parte trágica e dramática é mais legal =) 



Grandes batalhas LXXXIV: Enquete violenta. Duplas dinâmicas: Apolo e Ártemis vs Freya e Frey. A guerra fraterna!

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Já está na hora de uma enquete violenta estritamente subjetiva. Faz tempo que não faço uma. Chega de enquetes bonitinhas e fofinhas, de fundo social ou existencial.

Mais uma batalha entre gregos e nórdicos! Apolo e Ártemis vs Freya e Frey

frey e freya 3Frey e Freya cdzfreya and frey __by_shoko_cosplay-d63pw20frey e freya

apolo e ártemis 2apolo e artemisapolo e ártemisartemis e apolo 5


Mitologia, Mitologias, Mitologia Hindu, Hinduísmo, Mitologia Grega, Mitologia Egípcia, Mitologia Nórdica, Mitologia Celta

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O termo mitologia pode referir-se tanto ao estudo de mitos, ou a um conjunto de mitos. Por exemplo, mitologia comparada é o estudo das conexões entre os mitos de diferentes culturas,2 ao passo que mitologia grega é o conjunto de mitos originários da Grécia Antiga. O termo “mito” é frequentemente utilizado coloquialmente para se referir a uma história falsa,mas o uso acadêmico do termo não denota geralmente um julgamento quanto à verdade ou falsidade. No estudo de folclore, um mito é uma narrativa sagrada que explica como o mundo e a humanidade veio a ser da forma que é atualmente. Muitos estudiosos em outros campos usam o termo “mito” de forma um pouco diferente. Em um sentido muito amplo, a palavra pode se referir a qualquer história tradicional.

Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração.

Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.

O termo é freqüentemente associado às descrições de religiões fundadas por sociedade antigas como mitologia romana, mitologia grega, mitologia egípcia e mitologia nórdica, que foram quase extintas. No entanto, é importante ter em mente que enquanto alguns vêem os panteões nórdicos e célticos como meras fábulas outros os têm como religião (ver Neopaganismo).

Pessoas de muitas religiões tomam como ofensa a caracterização de sua fé como um conjunto de mitos, pois isso é afirmar que a religião em si é uma mentira. Mesmo assim, muitas pessoas concordam que cada religião tem um grupo de mitos os quais desenvolveram-se somados às escrituras.

Um exemplo cotidiano ocorre nos países cuja maioria populacional segue religiões de origem judaico-cristãs, como o Brasil ou México. Quando um seguidor de outra religião que não a cristã refere-se ao cristianismo como sendo um conjunto de mitos, seus seguidores sentem-se ofendidos.

Fonte: wikipédia

Segue abaixo várias enquetes sobre mitologia escolhidas aleatoriamente entre as dezenas que existem neste blog! Divirtam-se, rs.

mitologia romana deuses

mitologia nórdica

ymir fodástico

mitologia nórdica 4

apophis_by_genzoman mitologia egipcia

mitologia nórdica Yggdrasil 0003 www.templodeapolo.net

Mitologia Hindu

mitologia grega deuses-gregos

mitologia_grega_5

yamata no orochi mitologia japonesa 4.png 5

mitologia celta deuses-Celtas 2

mito hindu mitologia hindu hinduísmo

mitologia inca Inti_sungod

thor vs loki

mitologia germânica yggdrasil

circe poderosa mitologia grega

mitologia celta deuses-celtas

DEUSE DO OLIMIPOS mitologia grega

Top 10 da mitologia egípcia! Veja os mais poderosos deuses egípcios

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10º Neith: Era a deusa da guerra e da caça, tinha duas personalidades como a maioria das deusas egípicias, às vezes era feroz (TPM?), às vezes uma deusa boa. É mencionada em textos entalhados nas pirâmides junto a Ísis, Néftis e Serket (foi o primeiro clube da luluzinha que se tem notícia). Seu símbolo era duas setas cruzadas sobre um escudo. Neith é mostrada como uma mulher, atlética e ágil. Mãe de Sobek (talvez por isso ela, às vezes, era associada como uma deusa feroz – Sobek, que seria o 12º da lista, era extremamente agressivo). Dava de mamar a um crocodilo bebê (que coragem amamentar um réptil). Ela também aparece como árbitra na disputa entre Hórus e Seth, o que demonstra ser muito respeitada.

neith

9º Maat: É a deusa da verdade, da justiça e da ordem divina. Maat sempre foi uma força imutável e fazia com que os egípcios acreditassem que ela regia os fenômenos da natureza. Maat também tinha um importante papel na hora de decidir se o morto entraria no submundo ou não. Para o morto alcançar o submundo, ele precisava fazer a chamada “confissão negativa” que era uma lista das coisas que o mesmo teria evitado durante a vida. Dentre elas estavam: Não matar, não roubar, não cometer adultério (essa está ultrapassada), não mentir (isso é mentira) entre outros que no total somavam 42 confissões. Caso fosse aprovado nessas confissões o morto era considerado “Verdadeiro da palavra” e poderia passar a uma nova sala onde passaria por uma balança (nem na morte temos paz; é provação atrás de provação). A pesagem do coração era feita em uma balança cujo contra-peso era a pena de Maat. Osíris presidia a solenidade. O coração deveria pesar menos que a pena, para que o mesmo pudesse ter a vida eterna, caso o coração fosse mais pesado que a pena de Maat o morto era devorado imediatamente por uma espécie de devorador de almas, chamado de Ammit. E quando isso acontecia, o morto deixava de existir, o que para os egípcios era algo de enorme temor. Não importava se a pessoa era pobre ou rica, ambos teriam que passar pelas mesmas etapas no mundo dos mortos.

maat

8º Anhur: Deus egípcio da guerra e da caça, bem como deus solar de Abydos. Filho e leal escudeiro de Rá, foi chamado de “assassino dos inimigos”. Maneja uma poderosa lança que massacrava os inimigos. Corajoso, formidável, e, sobretudo, inteligente, Anhur defendeu a embarcação de Rá com sua lança e sagacidade. Vestia uma túnica e um cocar de quatro penas. Manejava uma lança e tinha cabeça de leão (que representa força e poder). A esposa se chamava Menhit; a irmã Bastet (seria a 11ª colocada). Anhur esmagava a corrupção e conduzia as pessoas à liberdade; é astuto e inteligente. Devido a sua posição como um deus da guerra, ele era patrono do exército egípcio antigo, e a personificação de guerreiros reais (seria um “nobre” em Tribal Wars).

anhur

7º Sekhmet: A poderosa deusa com cabeça de leoa é filha de Rá e reflete o aspecto destrutivo do Sol (radiação, erupções solares, ventos solares). Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa da desobediência do povo perante os deuses. Sekhmet executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança de sua cor com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. É a Deusa egípcia associada à guerra. Para os egípcios o leão era o predador mais feroz de que tinham conhecimento (eu particularmente sou mais fã dos tigres). Ela era vista como a deusa que protegia o Egito nas batalhas. Na mitologia egípcia, o vento quente do deserto era atribuído a sua respiração. Sekhmet era representada como uma leoa ou como uma mulher com cabeça de leoa que vestia trajes vermelhos, da cor do sangue.

sekhmet

6º Osíris: Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro faraó do Egito. Isso até ser assassinado por seu irmão Seth. Ressuscitado pela esposa, Osíris virou o juiz do mundo dos mortos.  Ele foi um dos deuses mais populares do Antigo Egito e seu culto remonta às épocas remotas da história egípcia. Marido de Ísis e pai de Hórus, ele presidia o julgamento dos mortos, onde a pesagem do coração do falecido era feita contra o peso da pena da deusa Maat. Ammit, o cão devorador de almas, estava sob suas ordens. Em toda a história do antigo Egito, diversos templos foram dedicados a Osíris o que mostra o tamanho de sua popularidade.

Osiris

5º Rá: Principal deus egípcio, Rá é o responsável pela criação do mundo e representa o Sol. Ele é descrito de diversas formas, desde com a face de uma ave de rapina até como um escaravelho. Os egípcios acreditavam que seu rei (o faraó) era a encarnação de Rá. Rá é o “Grande Deus”, símbolo da luz solar, criador da vida, assim como responsável pelo ciclo da morte e da ressurreição. Possuidor de inúmeras virtudes, é rei do mundo e Primeiro Senhor, o que estabeleceu a forma do mundo. Depois, desgostoso dos homens, deixou Thot em seu lugar e foi para o céu, onde estabeleceu sua morada. O abandono dos terráqueos revela uma certa fragilidade em seus propósitos. Sua representação mais comum é a de um homem com cabeça de falcão, sobre a qual trazia um disco solar. A mitologia em torno de Rá o descreve como cruzando o céu, durante o dia (com sua nave solar) e utilizando outra nave pelo Duat, sob a forma de Sol poente. Foi considerado indestrutível porque ninguém conhecia seu nome… até Ísis aparecer. Em sua viagem como sol, ao morrer, no fim da tarde, Rá adotava a forma de um carneiro e entrava na boca da deusa do céu, Nut, atravessando seu corpo pela noite e, durante este percurso lutava contra a serpente, Apofis, que vivia nas águas profundas e tentava impedir o nascimento de um novo dia (não pergunte onde ficava a saída do corpo de Nut). Durante as 12 horas de escuridão, o deus visitava as 12 regiões da Duat, habitadas por monstros liderados por Apófis que tentavam impedir o avanço da nave. Nestas viagens sempre acabava lutando contra Apófis, sozinho ou auxiliado por outros deuses. Todas as manhãs renascia como um novo sol. Também representa a fertilidade e o poder de germinar.

rá deus rá comic-history-three02

4º Seth: O deus do caos é o responsável pelas guerras e pela escuridão. Matou o irmão Osíris, esquartejou-o, mas perdeu a supremacia do Egito para o sobrinho Hórus. Tem a forma do porco-formigueiro – animal raro da África. A cor que o retrata é a vermelha. Filho de Nut e Geb e irmão-esposo de Néftis, Seth está relacionado ao deserto, ao trovão e as rajadas do vento sul. É um deus mais explosivo do que perverso, ou seja, é extremamente desagradável e mal educado. O aspecto negativo é em função da seca, esterilidade (perdeu as bolas na luta contra Hórus), violência, a fome e o mar. Recebeu o deserto como herança de Geb, porém com invejinha do irmão, ao invés de promover um projeto de terrificação no deserto, o assassinou e cortou em pedaços, por haver recebido a parte fértil do Egito. A luta entre Seth e Osíris era a luta da fertilidade contra a seca. É o senhor do mal e das trevas; da ausência de luz. Protege as caravanas que adentram em seus domínios, mas também provoca as tormentas que fazem com que as mesmas caravanas se percam. Os faraós promoveram sua imagem como um deus guerreiro, que protegia a barca de Rá durante a noite, evitando que Apofis a afundasse, isto é, Seth tinha um lado bom e útil para o bem comum.

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3º Hórus: Filho de Osíris e Ísis, tem cabeça de falcão e é o protetor dos faraós e das famílias. Quando perdeu o pai, lutou contra Seth pelo trono de principal deus do Egito. Após intervenção de Osíris, direto do “Além”, os demais deuses reconheceram a legitimidade e aclamaram Hórus como líder supremo. Hórus, o altivo, é o deus dos céus. Marido de Hator, a vaca, é considerado o iniciador da civilização egípcia, sendo, por isso, comparado ao deus Apolo. Foi educado e treinado por Toth, o deus da sabedoria, que o instruiu e o criou até transformá-lo em um exímio guerreiro. Na luta que travou contra Seth, conquistou todo o Egito, unificando alto e baixo Egitos, e expulsou o tio para o deserto. Desde o antigo império, o faraó é o representante de Hórus na Terra. Pertence à tríade sagrada junto de Osíris e Ísis. Perdeu o olho esquerdo e as mãos na batalha contra Set, enquanto este perdeu os dois testículos (antes vasectomia forçada do que perder o pau). Era símbolo da realeza egípcia.

hórus fodão

2º Apófis: Representa o caos, a desordem, sendo tudo aquilo que está fora de Maat - o princípio da verdade e da justiça. Uma ameaça permanente à estabilidade dos cosmos. É imortal e esse é o seu maior poder, pois já fora morto diversas vezes por outros deuses, principalmente Rá, Bastet, Anhur e Seth. Sabe aquela pessoa que vc dá bota, mas que sempre volta para tomar mais bota? Sabe aquela pessoa que não te entende ou que se faz de desentendida? Que sempre volta para te encher? É Apófis. Reergue-se todas as noites. Lidera os demônios egípcios, o que revela outro fator de grande poder. Deus do mal, Apófis era associado a vários eventos naturais assustadores como a escuridão inexplicável de um eclipse solar, tempestades e terremotos. Conhecido como o Destruidor, tentava persistentemente atingir seu objetivo. A hipnose também é uma de suas armas mais poderosas. Só Seth conseguia resistir ao olhar hipnotizante da serpente, motivo pelo qual foi escolhido como o principal tripulante da barca de Rá. Enfim, seu poder é tão grande que continuará existindo num perene círculo vicioso de ataque, derrota e novo ataque por toda a eternidade, se preciso for.

apophis_by_genzoman mitologia egipcia

1º Ísis: É filha de Nut e Geb, esposa e irmã de Osíris, mãe de Hórus, sobre os quais detém grande influência, para não dizer que manda no âmbito doméstico. Rainha dos deuses, da maternidade, do nascimento, era a protetora das mães, dos filhos e da família como um todo, pois acreditava que esta era a base da sociedade. Dona de poderes mágicos, dominava todos os aspectos da magia; era e é muito popular; um símbolo do feminismo moderno. Ficou conhecida como “A Grande Maga” por haver ressuscitado Osíris, após ter recolhido e juntado todos os pedaços do marido espalhados pelo Egito, e copulado com ele – criou, inclusive, um pau novo para o marido, pois este o havia perdido depois que foi esquartejado por Seth. Ardilosa e ambiciosa, Ísis criou a primeira cobra que, ao picar Rá, o envenenou. O deus sol, até então supremo, para se salvar, foi obrigado a dizer a Ísis seu nome secreto, o que transmitiu compulsoriamente muitos de seus poderes a Ísis. Ela passou a ter, entre outros poderes, a capacidade de curar as doenças dos deuses. Tem personalidade terrível, forte e indomável e a guarda pessoal é composta por sete escorpiões. Tem forte influência política, principalmente na Enéade, o tribunal máximo dos deuses egípcios. É esperta, intuitiva, sedutora e obstinada. Diz-se que o rio Nilo nasceu das lágrimas que ela derramou quando Osíris morreu. Reunia todos os atributos de todas as demais deusas egípcias, sendo várias em uma só. Enfim, a deusa mais popular do Egito, Ísis representa a magia e os mistérios de todo Egito. Ela também representa a mãe perfeita.

Isis

Veja os dez mais da mitologia nórdica aqui.

Veja os 10 mais da mitologia grega aqui.


Hecatônquiros, titãs, Minta, Asclépio – 24.08.06 – A nova teogonia – 43ª parte (proibido para menores)

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Vide 42ª Parte

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Por um atalho advindo diretamente do reino vizinho de Niflheim, Loki chegou ao Hades montado em uma gigantesca besta fera de monstruosos caninos: Fenrir, o filho maldito. Fenrir, milênios atrás, foi preso pelos deuses nórdicos acusado de provocar morte e destruição por onde passava. Além disso, já havia previsões de que aquele lobo monstruoso, cujo crescimento era incessante, um dia lutaria contra os deuses no Ragnarok e eliminaria, nada mais, nada menos, do que Odin, engolindo-o, depois de destroçá-lo. Atentos a tais previsões, os deuses resolveram prender o animal, entretanto, nada era capaz de segurá-lo. Havia grande insegurança em Asgard e muitos achavam que Fenrir deveria ser morto outros achavam que deveria ser morto apenas depois de esgotadas todas as possibilidades de prendê-lo. Entretanto os deuses ambientalistas fizeram uma pressão muito forte sobre o líder asgardiano. Não queriam a morte em hipótese alguma do filho maldito de Loki, pois diziam que uma sociedade civilizada não poderia ser cruel e que deveria achar alternativas. Odin, pressionado, consultou a cabeça de Mimir.

Mimirs_well

Para evitar que aquele mal ficasse à solta e para tentar compor todos os interesses, o soberano de Asgard pediu a engenhosos anões que produzissem uma corrente que Fenrir não pudesse romper. Gleipnir foi confeccionado: uma malha mágica que não podia ser rasgada, embora fosse tão maciça como um pano de seda, forjada única e exclusivamente para prender Fenrir, que nela ficaria preso até a chegada do Ragnarök. Gleipnir foi forjado com ingredientes muito especiais: o som do passo de um gato; uma barba de mulher; as raízes de uma montanha; os tendões de um urso; a respiração de um peixe e a saliva de um pássaro. Gleipnir foi a terceira tentativa de prender Fenrir. Na oportunidade em que foi preso, já cansado da impertinência dos deuses e muito desconfiado daquele novo engenho, Fenrir só permitiu que tentassem prendê-lo se um dos deuses ali presentes colocasse o braço em sua boca, como garantia ou contrapartida de seu favor. Depois de muita relutância e passos para trás dos demais deuses, Tyr, o valoroso, destemido e leal deus da guerra, aceitou dar a mão em garantia. Acabou maneta.

fenrir (1)

Loki entregou as maçãs douradas para Hades. Imediatamente, algumas foram enfiadas violentamente na boca de Apolo, que, depois de engoli-las, iniciou um espantoso e vertiginoso processo de recuperação física. A pele em carne viva e vaporizante rapidamente se restaurava. Obviamente, como tudo o que é brusco em um organismo vivo, o processo de recuperação teve efeitos colaterais terríveis. A velocidade de recuperação do deus sol era diretamente proporcional à intensidade da dor que o fechamento de feridas causava. Urros desesperados de dor ecoavam por todo o Hades. O salão médico em que estava encerrado Apolo virou um caldeirão nuclear de tão quente que ficou. Centenas de ninfas enfermeiras que lá estavam morreram queimadas e posteriormente tiveram os corpos desintegrados. A emissão de radiação solar era altíssima. Parte do palácio de ébano de Hades passou a emitir grandiosas rajadas de luz e de calor, iluminando e aquecendo parte do tenebroso e frio inferno grego. As paredes de pedra e mármore negro daquela parte do palácio de Hades caíram escaldantes sobre o ardente deus sol.

Alheio a essa dor excruciante e munido das preciosas maçãs, pouco se importando com a ala destruída de seu palácio, Hades jogou Iduna na prisão em que estava a esquálida, frágil, isolada e mal tratada Tétis, a nereida dos pés prateados, com quem havia se casado em 14.11.08 e que pariu Trevas e Fúria. O deus líder do submundo, então, partiu para o Tártaro. O capitão ctônico precisava libertar os titãs e dar as maçãs para os antigos rivais. Precisava jogar aquelas bestas diabólicas contra o irmão e depois contra os egípcios, ou asgardianos, para enfim resgatar Perséfone e se fechar para sempre no submundo, tornando-o um baluarte inexpugnável, tal como um bunker.

Hades tinha ciência que estava muito antecipado à data combinada com Cronos, mas não havia outro jeito, o prazo dado por Zeus escoava rapidamente. A movimentação das tropas de Zeus ecoava por todo o céu das profundezas. Raios e trovões ribombavam próximos à entrada principal do submundo atemorizando os corações combalidos das criaturas sombrias. A aura poderosa e divina de inúmeros deuses aliados ao irmão iluminado podia ser sentida pelas criaturas mais sensíveis do submundo. Expectativa e morte certa.

Se a sorte estivesse do lado ctônico, todos os titãs estariam aglutinados próximos à grande porta do Tártaro. Hades foi acompanhado de uma grande comitiva funesta: Cérbero, Fenrir, Hypnos, Thanatos, Nyx, Ártemis, Loki, Éris, Ravana II, Despina, Hel, Trevas e Fúria, bem como de milhares de queres, de demônios asuras, Alecto, Megara e Tisífone. Tal contingente divino seria suficiente para derrubar os três hecatônquiros, guardiões do Tártaro, Briareu, Giges e Coto.

Dessa vez, no entanto, todos voaram incrivelmente rápido. Não fizeram questão de se esconder ou de se esgueirar como em 01.01.12, data em que Hades teve seu encontro com Cronos. Os hecatônquiros, por seu turno, sentiram de longe a presença arrebatadora dos inimigos horrendos de aura agressiva e mal intencionada, cujo voo insano cortava os céus do submundo e rasgava o solo negro por meio das ondas de impacto. Muniram-se os gigantescos defensores de imensas rochas e pedras. O único poder das grandiosas criaturas era a força bruta total.

A cada segundo Briareu, Giges e Coto ficavam mais irritados e ansiosos, diante da iminente ameaça. Quando a comitiva finalmente chegou, os carcereiros do Tártaro notaram que Hades capitaneava a visita. Ficaram indecisos, pois tinham gratas lembranças de Hades e da titanomaquia. Perplexos, abaixaram a guarda. Com efeito, Hades lutou lado a lado com os hecatônquiros contra a fúria titã e apesar de ao longo dos séculos ter se afastado completamente dos três carcereiros, jamais havia causado qualquer desgosto para as criaturas guardiãs das portas do Tártaro. As lembranças virtuosas daqueles dias de guerra insana, que repercutiu por todo o cosmo, ainda viviam incandescentes nas retinas daquelas criaturas monstruosas. A vitória foi a maior alegria, o ápice, daquelas criaturas discriminadas.

titanomaquia deuses

- Hades, amigo… – Murmurou hesitante e confuso Giges, um dos hecatônquiros, talvez o mais crente de que tudo aquilo fosse um mero mal entendido. – Está tudo bem? – Perguntou esperançoso e inocente a criatura asquerosa, ávida para que tudo aquilo fosse um mero engano. Milênios de solidão fizeram com que as mentes dos carcereiros enferrujassem. Estavam lerdos. Briareu, líder dos guardiões, também estava ressabiado, apesar do terror que sentia em seu âmago, tinha esperança de que não houvesse nada de errado ou de que aqueles que estavam perante eles não fossem de fato inimigos. Talvez houvesse alguma urgência dentro do Tártaro. Uma rebelião talvez? Afinal de contas, Hermes promovera uma série de visitas nos últimos anos aos portões do Tártaro, sendo que a primeira delas ocorreu em 17.11.08. Hermes queria, por algum motivo, se certificar de que estava tudo certo naquele presídio divino, reflexo imediato das visões dadas pelo Oráculo em 15.11.08 e, posteriormente, em 14.10.11. Os hecatônquiros jamais perguntaram, reclamaram ou desconfiaram dos motivos das visitas de Hermes, pois confiavam cegamente em Zeus, Hades e Poseidon. Jamais poderiam acreditar que os outrora aliados, por qualquer motivo que fosse, agora viessem a libertar as piores criaturas que podem existir: os titãs. Além disso, Hermes foi sempre uma visita muito especial e cordial, principalmente para criaturas horripilantes, esquecidas pelo tempo e por todos; que ainda nutriam um profundo ressentimento contra os titãs. Os hecatônquiros apenas se esqueciam do rancor venenoso que sentiam dos titãs quando o distinto Hermes os visitavam para alegrá-los.

Entretanto, Hypnos, deus do sono, não pensou duas vezes, sem nada dizer lançou de cara seu grande poder contra o líder dos carcereiros do inferno, Briareu. Este ficou sonolento e logo foi atacado por Thanatos, o deus da morte, que usava a foice de Cronos. Hades usou o poder da invisibilidade facultado por seu capacete, a Hadeia, e atacou violentamente Coto. Munido de poderosa espada e protegido pela invisibilidade, Hades passou a retalhar o monstro indefeso e que esmurrava às cegas. Giges, o maior dos hecatônquiros, foi atacado por Cérbero e Fenrir que arrancavam tecidos e nacos de carne dos braços da criatura a cada nova mordida dilacerante. Ártemis, além de trazer a claridade pálida da lua ao negrume daquela região desolada, o que favorecia os atacantes e prejudicava o funcionamento dos olhos extremamente sensíveis dos hecatônquiros, acostumados a mais absoluta escuridão, distribuía flechadas impiedosas nas vítimas do maciço ataque. Os corpos gigantescos e musculosos das criaturas eram dilacerados por cada flecha atirada pela precisa deusa da caça. Loki, o deus do fogo, disparava bolas de fogo e Despina, deusa da geada, rajadas de gelo. As fúrias davam rasantes, ao que se seguia as queres e demônios asuras, responsáveis por tirar o foco e obstruir ainda mais a prejudicada visão dos defensores. Uma dessas fúrias, Tísifone, cumpria as ordens com muita dificuldade e dor no coração. Lágrimas choravam da criatura ignorante, pois sabia que era amada por uma daquelas criaturas covardemente atacadas, Coto, como ficou evidente em 17.11.08, dia em que ocorreu a primeira afável visita de Hermes aos hecatônquiros. Hades ou Coto? Profissão ou amor? Hades! Tisífone escolheu a vida profissional. Era devota de Hades. Devia cumprir ordens cegamente. Não poderia deixar o aspecto profissional de lado em nome de um amor que jamais vingaria. Ademais, os hecatônquiros já estavam condenados mesmo. O melhor era acabar com aquilo rapidamente. Tisífone, lacrimejante, ajudou Hades a atacar Coto. Rezou para que o único ser masculino que deu bola para ela não a visse em plena carga. Torcia para que a caótica e covarde sucessão de ataques, sob o pálio da frágil luz lunar, prejudicasse ainda mais a débil visão de Coto. Não queria ser vista pela vítima. Tisífone não soube se o querido hecatônquiro a identificou durante o atentado, mas sabia que esta seria uma dúvida que iria acompanhá-la para o resto da eternidade.

Trevas e Fúria, os filhos insólitos de Tétis, a nereida, lançavam também os seus poderes duramente lapidados durante os últimos anos. Trevas emanou a aura negra das próprias entranhas e fez Coto e Giges se agredirem, mesmo sob forte ataque dos aliados de Hades, tal como havia feito com a família de beija-flores em 25.09.10. Logo, o filho da maldição, lançou rajadas de podridão, que ao atingir o alvo deteriorava o tecido orgânico, à semelhança de um leproso, causando grande aflição na vítima, que se via despedaçar sem nada poder fazer. Fúria, o filho caçula da maldição, também alvejava os inimigos, embora as rajadas cósmicas não pudessem ser vistas por ninguém. O que podia ser visto era a queimadura grotesca surgida do nada no tecido das vítimas, mormente no rosto e olhos, onde Fúria gostava de mirar por pura perversão. Fúria manejava a radiação. O filho mais jovem de Hades não se preocupava em atingir apenas e tão somente os inimigos, muitas queres e demônios asuras foram atingidos pelo poder invisível do filho sádico de Hades, de propósito ou mediante dolo eventual.

Apesar da violência do ataque repentino, os hecatônquiros lutaram bravamente contra os inimigos e para manter o controle sobre os próprios corpos em clara afronta à manipulação de Trevas.

Matavam centenas de queres mediante um único e devastador soco ou chute. Cada golpe era responsável por criar grandes ondas de impacto que esmagavam os seres mais frágeis. A resistência horripilante feriu muitos dos deuses atacantes ao arremessar grandes blocos de pedras e rochas negras e pontiagudas sobre os invasores. Os lançamentos eram realmente muito fortes e muito rápidos, chegavam à velocidade Mach 3 e causavam grandes desmoronamento naquela parte esquecida e amaldiçoada do inferno grego. Muitos soldados rasos morreram sufocados e sobre os escombros de desfiladeiros e montanhas caídas. A força colossal dos monstros era tamanha que Giges esmagou mais 4 cabeças de Ravana II, que agora só tinha cinco, com apenas um pisão. Coto, por sua vez, partiu no meio Éris, capturada pelas potentes e gigantescas mãos do hecatônquiro. Foi intestino e merda para todo o lado! Scat total! Não houve tempo de gritar, nem de suplicar. Os demais deuses, sequer manifestaram interesse em ajudá-la. Ficaram indiferentes ao destino cruel da discórdia. Fúria, no entanto, riu do destino da mestra. Trevas, por seu turno, teve sensações diferentes e concomitantes ao ver o destino da perversa deusa: sentiu-se aliviado, mas ao mesmo tempo triste. Não sabia o porquê do conflito. Tudo nele parecia tão confuso, complicado. Enfim, a deusa da discórdia foi a primeira vítima daquela guerra que ela própria havia iniciado anos atrás, em 24.08.06. Éris foi a primeira vítima da soma de todos os medos.

Fenrir e Cérbero também sofreram várias avarias na dentição, pois Giges era muito forte e distribuía muitos socos e pontapés nos dois cachorros, que disputavam o título de canino mais poderoso do Universo.

O hecatonquiro heroico, apesar de fustigado pelo calor e pelo gelo de Loki e Despina, bem como atravessado por incontáveis flechas prateadas de Ártemis e pelas almas fantasmagóricas e tomadoras de almas de Hel, conseguiu jogar os canídeos gigantescos contra as rochas afiadas repetidas vezes.

Todavia, apesar da resistência e do instinto de sobrevivência, os hecatônquiros finalmente tombaram um a um diante da quantidade, variedade e difusão dos ataques. Antes de tombar, porém, Briareu, em um último ato de heroísmo próprio de um líder, ostentando lágrimas de sangue no olhar profundo, urrou, urrou, urrou tão alto que o brado retumbante, atravessou todo o Hades e chegou até os ouvidos de Zeus.

- O Tártaro… – Balbuciou Zeus incrédulo.

Zeus, alertado por aquele grito agonizante, capaz de atravessar todo um mundo, assustou-se. Entrou em estado de choque. Em seu intimo pressentiu: os titãs foram libertados! O que Hades estava fazendo?! Estúpido! Idiota! Seria o caos total!

E após esse grito excruciante, as portas do Tártaro foram finalmente abertas…

Para felicidade, alívio ou futuro arrependimento de Hades, todos os titãs encarcerados após a titanomaquia estavam ali próximos da entrada do Tártaro: Cronos, Hypérion, Jápeto, Crios, Ceos, Menoécio, Palas e Perseus.

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Alguns rastejavam, outros engatinhavam, apenas Cronos conseguia ficar de pé, somente ele caminhava; ostentava, ainda que todo destruído pelo rigor daquela prisão capaz de sugar as forças e esperanças de seus prisioneiros, a majestade de outrora. Imediatamente todos foram retirados do Tártaro, o tempo, que era regido por Cronos, se diluiu no espaço, e todas as criaturas do universo perderam o sentido de tempo. Os minutos, as horas e os dias, a partir daquele momento, não podiam ser mais contados; não importavam mais – o que é péssimo para pessoas pontuais e ótimo para as atrasildas. O deus do tempo estava solto novamente e Thanatos deu-lhe sua antiga foice, aquela que havia castrado Urano, que há poucas horas havia rompido a seda Gleipnir, que prendia Fenrir, e que havia acabado de retalhar Giges. Todos os titãs receberam imediatamente maçãs douradas asgardianas e todos passaram pelo processo de dor gutural que Apolo ainda passava no palácio de Hades, que em razão das vibrações e agonia do deus sol estava parcialmente em chamas.

Retirados os titãs, as portas do Tártaro foram fechadas. Hades não queria que mais nada saísse de lá, sob pena de perder o controle da situação. Os hecatônquiros ficaram para fora desfalecidos, agonizantes, derrotados e inconscientes, estado que poderia levar séculos para ser revertido, posto que também eram imortais. Não foram jogados na cadeia, pois Gaia condicionou seu apoio a Hades desde que nenhum dos hecatonquiros fosse preso no Tártaro novamente. Gaia queria que todos os filhos ficassem livres e que a prisão do Tártaro servisse apenas para Zeus e sua laia. A deusa mãe tentaria mais uma vez conciliar sua cria problemática e briguenta. Nunca era tarde para se reconciliar. Tentaria acabar com o estigma de penas cruéis entre os irmãos, entre seus filhos. Nyx ficaria ali extraindo o grande poder dos hecatônquiros de forma que não constituíssem uma ameaça futura à nova ordem que seria formada após os eventos que estavam prestes a acontecer.

O aviso de Briareu deixou Zeus mais atormentado ainda. Os titãs estavam fugindo do Tártaro naquele exato momento. A evasão titânica seria um caos e colocaria Zeus em desvantagem caso seu ataque não fosse imediato. Estava pressionado pelo movimento dos egípcios, pelo eminente confronto com Hades, com a negativa de ajuda de Poseidon e com a recente ameaça de Odin. Vingar-se-ia de todos!

Impulsivo, cego de ódio, Zeus logo soltou um poderoso raio – poucas vezes se viu algo tão grandioso – sobre a entrada principal do Hades, aquela que seus exércitos estavam sitiando. Precisava agir rápido, sabia que os titãs ainda estariam fracos, pois as sequelas do Tártaro demoravam para deixar as vítimas. O tempo era precioso para determinar o lado vitorioso. A explosão produzida pelo raio abriu uma grande fenda e matou grande quantidade de soldados e demônios, tanto dos exércitos ctônicos como dos exércitos olimpianos. Foi carbono para todo lado! Outros tantos desmaiaram ou perderam momentaneamente os sentidos. Porém, antes do mergulho final, acompanhado dos últimos deuses do Olimpo recém chegados para a contenda (Pã, Bia, Kratos…), Zeus foi interrompido por Hermes. O deus mensageiro tinha mais duas notícias de matar.

- Pai! Más notícias! Vamos precisar ser rápidos.

Zeus olhou fuzilante para o nada óbvio filho de Maia. Faltou pouco para Zeus não agredir Hermes. Só não fê-lo em razão da intervenção de Atena.

- Diga rápido! – Ordenou Atena. A deusa da sabedoria objetivava desviar a atenção de Zeus maligno para livrar o meio irmão de algum raio desavisado, como havia acontecido com Apolo dias atrás.

A primeira má notícia dada por Hermes era que Ísis havia fugido do Olimpo e levara Hélio e Selene junto. Esta notícia certamente interessava demais o próprio Hermes, pois ele ainda estava com o cetro de Hórus e sabia que agora Ísis e o filho viriam atrás dele. Todavia, tal notícia pouco alterou o humor de Zeus. Os egípcios e aliados era um problema menor naquele momento. A segunda, e mais aterradora notícia, principalmente para Zeus, tinha vindo de um email do Hades, sendo a remetente Minta.

Depois da retirada de Hades e da corja que o seguia para libertarem os titãs, Asclépio tentou violar Minta. O deus médico machucado de todas as formas e jeitos, frustrado com o pouco caso que seu pai demonstrou, meses atrás havia finalmente implantado um pênis em si mesmo. Queria afogar as mágoas, literalmente. Sua vítima seria Minta. Animado após o sucesso da cirurgia em Seth, que também ganhara um novo “falo” e respectivos testículos, o que permitia ao deus do mal egípcio invocar o antigo poder divino que tanto caos causou no antigo Egito, Asclépio também obteve êxito na cirurgia em si mesmo. Estava pronto para foder, amassar o Bombril, afogar o ganso, descabelar o palhaço, fazer canguru perneta etc. Seu objeto de desejo era Minta, a presença feminina mais sexy, sensual, formosa, desejável e excitante do submundo.

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A vadia uma vez quis “dar” por interesse em 06.11.08, para saber o que acontecia e qual segredo envolvia Trevas e Fúria, e agora finalmente seria comida pelo deus médico, pouco importando se ainda tinha algum interesse no monstro ou nas informações que ele poderia prestar.

Na época que Apolo fazia as visitas ao Hades, escondido de Zeus, a vagaba, visando status e conforto, flertava com o deus sol. A vadia viu na presença do deus solar, a possibilidade de ascender ao Olimpo depois da queda de Zeus, pois pelo que havia entendido, o deus sol ficaria no lugar de Zeus, os titãs e demais aliados repartiriam a Terra, o Egito Místico e a terra dos gigantes de gelo, em uma espécie da “Partilha da África”, e nada mais mudaria para a Grécia mística. Porém, para a frustração dela, Apolo ficou cada vez mais interessado nos planos de Hades, e em como aproveitá-lo em favor próprio, do que nas curvas delicadas e arrojadas de Minta, a ninfa do Cócito. Bicha! Era o que Minta pensava sobre Apolo quando estava muito frustrada ou insatisfeita com as atitudes dele. Se era tão linda, por que não conseguia ser amada? Pensava Minta nas horas de mais profundo desespero.

Em suma, durante as visitas de Apolo ao submundo, Minta mais uma vez foi ignorada. Minta sentia ódio de toda a sua condição e queria se vingar de tudo e de todos. O que adiantava ter aquele corpo divino e sarado se ninguém a comia? Se ela não manobrava o pau de ninguém? Aliás, a única entidade divina que a desejava, era alguém digno de pena. Minta esnobava Asclépio há muito tempo e passou a esnobar mais depois que ficou sabendo que ele faria a tal cirurgia de implantação de um pênis. Achava-o ridículo. Torcia para que não funcionasse.

Depois que Apolo chegou ao Hades fulminado, Minta tratou de cuidar do deus caído ao lado de Leto, a mãe do deus sol. Queria de alguma forma mostrar para a zelosa e influente mãe que seria uma boa esposa para o filho solar. Aproveitaria que o filho da puta estava inconsciente para tentar arranjar um casamento. Essa era a última oportunidade da gostosa interesseira.

Naquele dia em que Loki chegou montado sobre Fenrir e após a saída de Hades, Asclépio, que vigiava os movimentos de Minta, percebeu que a cadela estava no seu quarto, sozinha. Não havia ninguém para impedi-lo. Provavelmente ela estava pensando em alguma forma de se dar bem, como lhe era peculiar. Com o pênis duro de tesão, pulsante, pingando porra por onde passava, instintivamente foi ao quarto de Minta. Não haveria ninguém para ajudá-la. Abriu a porta com uma chave falsa. Estupraria a ninfa do Cócito. Gargalhou perverso. A vadia pagaria por todos esses anos de humilhações, pagaria pelos milênios que Asclépio tinha ficado na “seca”. Agora ele tinha um pau enorme pronto para a ação e o usaria sem dó e sem vaselina no cu da moça.

Assim que viu Asclépio entrar na sala brandindo a pistola tresloucadamente, Minta, que estava deitada nua, puxou a coberta até a altura dos seios deliciosos, firmes e empinados.

asclépio

- Óh!

ninfa minta sexy_no_lago

O médico já estava pelado e de barraca armada. A cena era tétrica, ridícula, nefasta. Um deus acabado, fulminado, fraco, repleto de dores, humilhado e rejeitado de todas as formas possíveis, vítima da maldição de Zeus, inventara um jeito de implantar um pênis gigante em si (50×10) e agora queria satisfazer toda a lascívia em Minta, a ninfa mais bela que poderia existir.

Asclépio avançou. Não raciocinava. O sangue estava todo lá embaixo. Agia por instinto. Apesar de deformado, queimado e repleto de deficiências físicas, naquele momento agiu célere e desenvolto. Subiu na cama de Minta facilmente, cego de desejo. Minta, cada vez mais surpresa, gritou e estapeou Asclépio, que grunhiu de dor. Ainda assim, o médico necessitado avançou novamente sobre Minta e a abraçou. Começou a chupar o belo seio da ninfa. Tentou abrir as pernas da vítima, mas não conseguiu. Minta o chutou e o socou, desvencilhando-se do agressor. Asclépio caiu no chão, mas se levantou. Não desistiria. Não agora. O agressor viu que Minta já estava em pé, contra a parede. Assustada e coagida.

- Você será minha lambisgoia. – Ameaçou o médico. O pau permanecia duro, aliás, estava mais duro ainda, tamanho o grau de excitação. A rejeição, os tapas e chutes da ninfa o deixavam mais ardente de tesão. Era um desafio que há muito queria ter. Precisava socar a piroca na xoxota da moça, como se fosse uma britadeira descontrolada. Asclépio gostava daquela atitude selvagem de Minta. Valorizaria a sua gozada, aliás, valorizaria as milhares de gozadas que daria nos próximos anos. Paranoico, Asclépio pretendia aprisionar Minta e torná-la uma escrava sexual.

Minta, coagida, valeu-se da única vantagem feminina nestas situações: pensou. Naquele momento de terror, em que Asclépio estava irracional e no cio, ela teve uma ideia.

- Tudo bem! – Exclamou repentinamente – Eu “dou”, mas tem uma condição: quero saber qual o segredo que cerca Trevas e Fúria. – Condicionou categórica, em meio a suspiros e ao suor escorrendo pelo corpo, que a deixavam ainda mais linda e irresistível.

A princípio, Asclépio não gostou da condição. “Quem essa puta acha que é?”, pensou. A proposta de acordo de Minta soava como uma imposição, o que tirava o poder que ele sentia naquele momento, além disso estava proibido de falar sobre aquele assunto para qualquer pessoa, sob pena de ser jogado no Tártaro. Tentou pensar, entretanto, estava de pau duro e todos sabem que quando o pau endurece, a razão desaparece. Sem muitas escolhas, resolveu pela via mais rápida e fácil para consumar o tão aguardado ato sexual. Então o médico fulminado e complexado, ávido por um pouco de prazer, contou todo o segredo por trás da trama de Hades, o segredo guardado a sete chaves, matriz dos planos de Hades, e cuja revelação teria repercussões muito maiores que a libertação dos titãs:

- Trevas e Fúria…

CONTINUA


Grandes Batalhas LXXXV: O melhor discípulo de Merlin é…

Top 10 Hinduísmo. Veja as entidades mais poderosas da mitologia hindu!

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10º Vaya ou Vayu: Deus do ar, dos ventos, condutor dos sons, dos perfumes. É o pai da música. Pode-se considerar também o deus da tempestade, pois se associa à Indra. Parceiro de Indra é um grande bebedor de soma, a bebida dos deuses hindus e elixir da imortalidade. Foi o primeiro a beber tal bebida.

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9º Surya: É o deus sol. Casado com Sanjna, a consciência. O calor e a luz que o corpo de Surya eram tão intensos que queimavam e deixavam cansado qualquer um, principalmente a esposa. Representado como um cara avermelhado, de três olhos e quatro braços. Levas duas tochas em suas mãos. Envia benções e gestos de proteção nas outras.

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8º Varuna: Aquele que lê. Era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pode dominar também o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também a Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas isso foi impossível. O jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia. Varuna é um termo sânscrito, referente a uma divindade védica; Senhor da Consciência Vasta, representando a pureza etérea e a amplidão oceânica da Verdade infinita; destrói tudo o que interfere adversamente no crescimento da Consciência-Verdade na mente do homem.

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7º Agni: Deus do fogo (não só físico como de qualquer outro tipo: espiritual e amoroso ou relativo a sacrifícios) e deus mensageiro. Irmão de Indra. Ele é imortal e a aparência jovial.  Vívido e hiper ativo. Segundo em importância na mitologia vética, depois de Indra. Vivia em combustão. Leva consigo uma grinalda de frutas

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6º Indra: Rei dos deuses hindus. Deus do ar, das estações, das nuvens e dos relâmpagos. Protetor da natureza e guardião do mundo. Perdeu o lugar para um avatar do deus Vishnu, Vamana. Sua montaria é Airâvata, um elefante. Residia no palácio Swarga, no monte Meru. Matador de Vitra, uma serpente gigante e diabólica, feito que lhe rendeu o nome de “O matador de serpentes”. Parricida. Assim como Ganesha, estava logo abaixo da Trimurti, porém não possuía o controle dos exércitos celestiais. Tinha mil olhos (o que significa a onipresença); é irritadiço e arrogante.

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5ª Ganesha. Filho de Shiva e Parvati. Sábio. Deus da boa fortuna, da sabedoria, do destino, do matrimônio e protetor do lar. Tinha muita sorte. Era o comandante das tropas divinas, deus da religiosidade e castidade, protetor das letras e das ciências, inspirador de pensadores como Marx, Hegel e Voltaire. Transmite para Shiva os desejos e as orações dos homens. Inventou a matemática e a astronomia. Hierarquicamente vem depois da Trimurti. É meio lelá da cuca, pois ora é benevolente, ora toca o terror. Tem cabeça e memória de elefante.

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4º Brahma. Deus da criação. Integra a Trimurti, o trio mais foda do hinduísmo. Tem quatro cabeças. Nasceu de um ovo que boiava na sopa primordial. Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4 320 000 000 anos em termos de calendário hindu. Ele é poderoso, mas pouco atuante, aliás é preguiçoso, por isso deve ficar em quarto lugar. E quando atua só faz besteira. Normalmente ele confere poderes a demônios que acabam se tornando um verdadeiro perigo para todo o universo. Sempre sobra para Parvati ou Shiva a função de acabar com esses males. A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria, da música e da poesia, integrante da Tridevi. Na Índia, é pouco cultuado, pois, na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado.

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3º Parvati (Durga e Kali). Integra a Tridevi. Reencarnação de Sáti, a primeira esposa de Shiva. Parvati tem duas formas mais poderosas. Durga, a deusa guerreira, única entidade que foi capaz de derrotar o demônio Durg ou Mahish Asur, que, sabe-se lá porque, não podia ser morto por nenhum deus masculino. Kali era a deusa da morte e da sexualidade. O papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo – isso a aproxima de Shiva. A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos e a língua pendente. No pescoço, traz um colar de cabeças humanas e, nos flancos, uma faixa de mãos decepadas – o que é muito mais interessante que essas $%@#* que a mulherada usa hoje em dia para se enfeitar. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva (eles fazem trampling). Kali é a destruidora do demônio Raktabija. Este demônio não poderia ser derrotado, pois de seu sangue brotava mais demônios. Durga evoluiu e se transformou em Kali que ao decepar os demônios, lambia seu sangue, o que evitou a proliferação e, enfim, possibilitou o término da luta desesperada contra o demônio. Mãe de Ganesha, Sarasvati e Lakshmi.

Parvati

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Durga

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Kali

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2º Vishnu: Integrante da Trimurti. Deus da preservação e o sustentador do universo na religião hindu. Uma espécie de partido republicano. Muito conservador. Teve nove avatares por meio do qual atuava nos desígnios da Terra (Matsya, o peixe; Kuma, a tartaruga; Varaha, o Javali; Narasimha, o homem leão; Vamana, o anão; Parahurama, o homem com o machado; Rama, o arqueiro; Krishna; Buda, o Iluminado). Entre os avatares mais conhecidos estão Vamana, Krishna e Buda. Também terá o décimo avatar: Kalki. Avatar significa descida e todos os avatares de Vishnu representam a descida do deus à Terra para resolver algum problema ou salvar o mundo. Integra a Trimurti. Sua esposa é Lakshmi. Esta é a personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. Lakshmi é o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura (ou seja, tem sempre a aparência de uma garota de 20 anos), o que confere grande prestígio a Vishnu. Ela integra a Tridevi. Vishnu tinha por montaria a poderosa ave Garuda – pássaro solar brilhante como o fogo.

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1ª Shiva (o radiante): Deus da renovação para alguns (orientais); deus da destruição para outros (ocidentais). Liberal. Comporia o partido democrata nos EUA. O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio). Sattya é a virtude inerente a Vishnu, indicando a energia interior que tudo agrega, a claridade que ilumina o consciente. Já Tamas é a qualidade de Shiva, representando o poder de disseminação, de destruição, as sombras de onde o Universo flui e para as quais ele retorna. Rajas é a potência sem a qual tudo permaneceria em repouso, inerte; ela extrai da relação dialética entre as outras duas forças o material imprescindível para instaurar a geração do novo, pelo qual Brahma é o responsável, abalando assim a inércia. O terceiro olho de Shiva é uma arma de destruição em massa. Tem por esposa Parvati, a mais foderosa das Sháktis (esposas), o que lhe confere poder também por tabela. Hanuman, o deus macaco, era uma de suas encarnações. Shiva foi o criador do Yoga e sempre meditava muito. Concentração era com ele mesmo e sabe-se que quem tem concentração também tem poder.

Shiva Blue

Veja os dez mais da mitologia nórdica aqui.

Veja os dez mais da mitologia egípcia aqui.

Veja os dez mais da mitologia grega aqui.


Grandes batalhas LXXXVI: Rio – 2016 Arco e flecha. A medalha de ouro vai para…

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Atividade de caça e guerra nos primórdios da civilização, o Tiro com Arco passou a ter popularidade como esporte a partir dos séculos XVI e XVII, com a prática de torneios na Inglaterra. Sua estreia nos Jogos Olímpicos foi no ano de 1900, em Paris.

As mulheres começaram a participar da disputa já na edição de 1904, em Saint Louis, nos Estados Unidos, o que torna o Tiro com Arco um dos primeiros esportes a incluir provas femininas nos Jogos Olímpicos.

A disciplina se manteve em 1908 (Londres) e 1920 (Antuérpia, na Bélgica), mas depois acabou retirada. O retorno ao programa olímpico aconteceu apenas nos Jogos de 1972, em Munique, na Alemanha – bem antes disso, em 1931, surgia a Federação Internacional de Tiro com Arco (World Archery Federation, em inglês).

Existem dois tipos de arco: o recurvo, único permitido nas disputas olímpicas, é formado por lâminas, punho e corda, enquanto o composto possui um sistema capaz de alcançar maiores potências com menos esforço, e é mais utilizado para a caça.

O Tiro com Arco tem disputas individuais e por equipes (com três arqueiros cada). O objetivo é simples: acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que está colocado a uma distância de 70 metros e tem 1,22 metro de diâmetro. Quem tiver o melhor desempenho vence.

Ao serem disparadas, as flechas podem ultrapassar a velocidade de 240 quilômetros por hora – o que exige dos arqueiros precisão nas mãos, força nos ombros, flexibilidade muscular, boa mira e, acima de tudo, tranquilidade. (Fonte)

Os deuses arqueiros pretendem participar dos jogos olímpicos… quem vence?

Ártemis

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Oxóssi

Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância.

Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.

Diz um mito que Oxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela, tem muitos filhos que são abandonados (rs) e criados por  Oxum.

Para mais de Oxóssi, clique  aqui.

oxóssi

Neith

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Kama

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Apolo

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Eros

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Conto de natal… Não indicado para crianças e pessoas que acreditam no espírito natalino!

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Papai Noel morava sozinho.

O velho na noite passada comeu toda a farta ceia de Natal.

- “Bah! Já pago salário mínimo para esse bando de duendes vagabundos. Não vou levar nada para eles.” – Pensou Papai Noel.

Passou mal a noite inteira.

- Quem precisa de Mamãe Noel? Posso viver sozinho. – Concluiu Papai Noel.

Precisou tomar vários remédios para aliviar a azia e o mal-estar.

O obeso Papai Noel rolou na cama para se levantar. Caiu no chão e lá ficou por algum tempo.

papai noel gordo

Finalmente levantou-se. Sem se dirigir ao banheiro, colocou sua roupa amassada de trabalho. Era véspera de Natal. Papai Noel precisava distribuir os presentes. Pegou o chicote gasto.

Lá fora, sob uma forte nevasca, estavam presas as renas do Papai Noel (Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago), todas gripadas, mal alimentadas e doentes. Trovão, ao ver o Papai Noel, tentou atacá-lo, mas logo tomou uma chicotada.

- Você lembra o que aconteceu com Rodolfo, não é Trovão? Nunca se esqueça o porquê do nariz vermelho piscante dele! – Papai Noel apertou o chicote entre as mãos ameaçadoramente.

A rena recuou e se apaziguou sem esperança. Não queria que seu nariz fosse alvo do chicote.

- Ótimo, não tenho outro nariz piscante para te colocar. – Alertou Papai Noel.

O gordo Papai Noel subiu com muita dificuldade no carro puxado pelas renas e partiu para a fábrica de presentes onde trabalhavam vinte horas por dias os duendes Askasleikir, Bjugnakraekir, Faldafeykir, Stekkjarstaur, Gattathefur, Giljagaur, Gluggagaegir, Ketkrokur, Kertasnikir, Pottasleikir, Skyrjarmur, Stufur e Thvorusleikir. Como estava atrasado, pois preferiu ficar na cama se masturbando por horas, e como as renas estavam vagarosas em razão dos maus tratos, deu várias chicotadas nos bichanos durante a viagem.

Lá chegando, Papai Noel entrou na fábrica e todos os duendes se amedrontaram. O silêncio foi absoluto. Todos voltaram correndo para suas atividades. Muitos tremeram. Alguns queriam chorar, não aguentavam mais o assédio moral e o desrespeito aos direitos trabalhistas.

- Askasleikir, aquele carregamento de brinquedos vindos do oriente está pronto?

- Sim, Papai Noel. Está. Mas tivemos que vistoriar cada presente, pois percebemos que em alguns deles havia cartas de escravos pedindo socorro. Foi um árduo trabalho. Fizemos hora extra. Passamos dias sem dormir. – Revelou o exausto duende.

- Não pedi para fazerem isso e, portanto, não vou pagar horas extras.

Bjugnakraekir gritou desesperado:

- Eu vou te denunciar para o Ministério Público do Trabalho, cretino! Estou há um mês sem ver minha família. Eu tive que viajar por vários países para comprar alguns brinquedos usados e produzidos por mão de obra escrava ou de empresas que sonegavam impostos. – Caiu o duende doente aos pés do Papai Noel. O pequenino chorava copiosamente.

- Está demitido por justa causa e se me denunciar para o Ministério Público do Trabalho fecho essa fábrica, mando embora todos os seus amigos e sumo com todo o dinheiro sem deixar pistas. As crianças de todo mundo vão te agradecer, filho da puta.

papai noel do mal

E Papai Noel deixou Bjugnakraekir chorando no chão.

- Mas Papai Noel. – Interveio Faldafeykir espantado. – Se Bjugnakraekir sair, eu e os demais precisaremos trabalhar 23 horas e 20 minutos por dia para compensar essa saída.

- Reclame com Bjugnakraekir. A culpa por tudo isso é dele. Stekkjarstaur, Gattathefur e Giljagaur, venham para minha sala.

Papai Noel passou pela noelete de plantão, aquela que havia passado com louvor pelo teste do sofá.

noelete

- Algum recado?

- Ai chefinho, só sua ex-esposa deixou recado. Ela quer…

- Mamãe Noel quer o valor da pensão alimentícia atrasado e quer que eu entre em acordo sobre a divisão de bens. Sei bem o que a vadia quer. Aquela acomodada não vai ter nada de mim, a não ser o inferno. Ela que levante aquela bunda gorda e velha e vá trabalhar. – Interveio ríspido e amargo Papei Noel.

Papai Noel Stekkjarstaur, Gattathefur e Giljagaur entraram no escritório. Logo os três duendes discorreram sobre as práticas comerciais da fábrica e sobre projetos de novos brinquedos.

- Projetei esta boneca de pano e fiz alguns milhares de exemplares. É feita com material bom e barato, ecologicamente correto. Espuma… – Descrevia empolgado Stekkjarstaur quando foi bruscamente interrompido pelo interlocutor.

- Não! Nossos fornecedores contrabandistas não vão gostar. Precisamos de uma marca forte. As crianças de hoje só gostam de brinquedos “de marca”. Precisamos fazer um investimento de longo prazo para isso. Não estou disposto a mudar toda a linha de produção por conta disso. E bonecas de pano são coisa do passado. Jogue todas as bonecas no mar. – Determinou indiferente à questão ambiental.

Então foi a vez de Gattathefur:

- Papai Noel, eu retirei os controles dos vídeos games e os vendi no mercado informal, como você me orientou.

- E as fontes, CDs de jogos e cabos, você também retirou? – Questionou pedagógico Papai Noel.

- Ah é! – Exclamou o esquecido Gattathefur.

- Não se esqueça de fechar bem as embalagens. Não podemos deixar que as crianças percebam que já foram abertas. E também não se esqueça de depositar o valor da venda desses anexos na minha conta pessoal naquele paraíso fiscal… você sabe qual.

Chegou a vez de Giljagaur:

- Papai Noel, alterei as embalagens, os pesos e as medidas de alguns de nossos presentes para menos, sem alterar a indicação padrão nas informações sobre os brinquedos. Estendi também o prazo de validade de alguns presentes e diminui a indicação apropriada de idade de todos os presentes em um ano. Assim, podemos ampliar nosso campo de atuação e ganhar mais prestígio. Como fazemos milhões de brinquedos e presentes, mesmo pequenas alterações na quantidade e qualidade deles nos faz economizar muito no final de todo o processo. Você irá ganhar milhões!!! O Governo terá muitas dificuldades em fiscalizar tudo e quando tentar nos punir, terá passado tanto tempo que qualquer crime contra o consumidor estará prescrito.

- Ótimo. Giljagaur é o funcionário do ano. Vou colocar uma plaquinha lá na linha de produção. Agora volte ao trabalho e pense em outras formas de aumentar nosso prestígio e diminuir os gastos. Preciso comprar umas casas no Caribe.

papai noel mal

Logo apareceu Gluggagaegir portando o plano de voo de Papai Noel.

- Chefe, o plano de voo está traçado! – Afirmou Gluggagaegir confiante.

- Deixa eu ver. Não, não está bom.

- O quê? O que está errado.

- Não interessa. Chame Ketkrokur. Ele é mais competente.

Gluggagaegir saiu ultrajado da sala se perguntando o que tinha feito para merecer aquilo.

Ketkrokur entrou no gabinete já sabendo do que se tratava e em que ponto o seu amigo Gluggagaegir havia errado.

- Ketkrokur, refaça esse mapa, rápido. – Determinou imperativo Papai Noel.

Ketkrokur riscou do plano de voo de Papai Noel todos os países tropicais e pobres do mapa e assim terminou seu trabalho.

- Ótimo. – Afirmou satisfeito Papai Noel. – Ketkrokur faz jus ao salário mínimo que recebe.

Ketkrokur não sabia se Gluggagaegir era teimoso ou se esquecia de não colocar países pobres e tropicais no plano de voo do chefe. Papai Noel era xenófobo e odiava trabalhar no calor. Esnobava o fato de que aqueles países quentes e pobres comemorassem o Natal da mesma forma que os países ricos e frios. Sempre ria quando via sua figura polar em meio ao verão brasileiro, por exemplo. Gargalhava quando observava que pessoas de países onde sequer havia pinheiros naturais cultivavam o hábito de colocar pinheiros de plástico em suas residências. A tradição era alemã, oras!

feliz natal inverno

Enquanto Papai Noel meditava sobre a idiossincrasia dos países tropicais, Kertasnikir e Pottasleikir entraram no escritório e o primeiro sugeriu ao chefe:

- Papai Noel, com licença, tomamos a liberdade de vir para cá sem sermos chamado, pois tivemos uma ideia que talvez valorize ainda mais esta data.

- Diga. – Resmungou impaciente Papai Noel.

- Poderíamos dar livros para as crianças ao invés de presentes.

- HUAHUAHAUHAUHAUAHUHAUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA

- O quê?! – Surpreendeu-se Kertasnikir com a reação de Papai Noel.

- Crianças são burras, estão pouco cagando para livros.

- Mas livros são eternos e estimulam a mente. Fazem as crianças pensar e conhecer ou criar novos mundos. Fazem-nas crescer e descobrir. Aguçam a curiosidade e a inteligência. Brinquedos são supérfluos, não duráveis e enjoam facilmente. São muito limitados e não expandem tanto a inteligência como um livro. – Advogou Pottasleikir.

- HUAHUAHAUHAUHAU. – Gargalhou mais um pouco. – VAZA!!!!

Fora da fábrica, sobre uma nevasca terrível, Skyrjarmur cuidava das pobres renas antes que elas partissem para a árdua jornada. Cuidava das feridas abertas nas costas dos bichos, alimentava as companheiras e remendava o nariz vermelho da rena Rodolfo com fita crepe, pois Papai Noel se recusa a fornecer material novo para cuidar do singular nariz.

- Fiquem calma amigas. Ketkrokur já refez a rota. Vocês só vão passar pelos países ricos e vão ter que pousar apenas sobre as casas em que houver chaminés largas. A viagem será mais rápida do que era há alguns anos.

- De fato, o número de casas vem diminuindo, mas o tempo de trabalho não. Temos que esperar ele fazer aquelas “coisas” dentro da casa, enquanto os pais das crianças dormem… – Sussurrou envergonhado Cometa.

papai noel

Depois de jogarem apressados todos os presentes no trenó, os duendes Stufur e Thvorusleikir, exaustos, ainda precisaram levantar o velho obeso para que ele pudesse tomar assento na carruagem. Ambos tiveram muito trabalho para erguer a bunda flácida e fedorenta do Papai Noel, mas, enfim, conseguiram. Assistiram, então, Papai Noel decolar para mais uma feliz noite de natal.

trenó do papai noel

Feliz Natal!

feliz natal efeliz natal

A inspiração para este post, retirei daqui, rs. Não sei quem fez, mas ficou legal!

papai noel

 

Veja outro conto de Natal aqui.


Minta, Asclépio, Zeus, Poseidon e Hades – 24.08.06 – A nova teogonia – 44ª parte

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Vide 43ª parte

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- Trevas e Fúria são filhos de Zeus e de Poseidon. – Revelou Asclépio e subiu novamente na cama para avançar sobre Minta e consumar o ardente desejo que há tanto tempo carregava. Ah, ela tinha pernas lindas e bronzeadas…

pernas-definidas delícia

- Como assim?! – Perguntou espantada Minta alheia à libido do agressor enquanto chutava Asclépio para afastá-lo. A ninfa recuperava-se rapidamente do susto, pois acostumada àquelas situações. Asclépio não foi o primeiro “ogro” a tentar violá-la. Minta aprendera a se defender e a agir em situações como estas.

- Depois eu falo. Vem cá pro papai vadia, vem. – Babou o médico monstro.

- Fala agora, Asclépio! – Esbravejou Minta e deu-lhe uma travesseirada no rosto.

Asclépio adorou a atitude selvagem do alvo. Suspirou… Ela o queria…

- Foi por inseminação artificial. – Começou a explicar Asclepio enquanto rastejava babão aos pés de Minta. – Recolhemos os espermatozoides dos deuses por meio de ninfas com receptáculos na xoxota no planeta Terra em 02.10.08. Depois fecundamos o útero de Tétis, a nereida, para concretizar a profecia de que os filhos de Zeus e Poseidon suplantariam os respectivos pais. Hades me buscou na Terra em (28.09.06) para este fim, pois sabia que eu era o único habilitado e corajoso o suficiente para participar desse plano ousado. – Asclépio riu maligno. Quase teve um orgasmo ao pensar em si próprio. – Agora vem cá antes que eu goze sozinho, piranha. Me dá essa bucetinha molhada. Esfrega na minha cara, vai!

- Deita aí. – Determinou satisfeita e peremptória Minta chutando e esbofeteando o rosto deformado de Asclépio para afastá-lo e dominá-lo. Maquinava o que fazer com aquelas informações arrebatadoras. A dor lancinante que o impacto dos pezinhos meigos causava em Asclépio não era suficiente para cortar o desejo do médico alijado por eras do prazer.

Asclépio deitou-se de costas. Queria ser cavalgado. Queria sentir e ver Minta sentando nele. Queria assistir aos seios da ninfa pulando na frente dele. Queria apertar e chupar os peitos da ninfeta vadia. Minta imediatamente subiu na cama, deu vários pisões violentos no rosto deformado de Asclépio. Enquanto o médico se regozijava com as preliminares selvagens, Minta em um rápido movimento pegou uma adaga sobre o criado-mudo ao lado da cama e fincou no pescoço de Asclépio. O pau amoleceu…

morte

Minta deixou o deus deformado agonizando no leito. Indiferente aos estertores do médico caído, ela sentou-se na frente do computador e respirou fundo. Ignorou completamente os gemidos e a convulsão do deus médico que se esvaía em sangue já no chão e escreveu um email para um operador de correspondências eletrônicas do Hades a quem prestava uns favores sexuais, ordenando que este repassasse a mensagem imediatamente para Zeus. A mensagem era a seguinte:

“Querido Zeus, sou a Minta, melhor amiga de Hades e sua também, tudo bom? Rsrsrs Como sua protetora e adoradora, eu preciso lhe revelar uma coisinha, e bem, irei revelar. Bom, eu conheço a vida e o coração de Hades do avesso e garanto a você que sei exatamente, com propriedade o que falo.

 

Zeus, querido, sendo bem direta com vc, eu já aconselhei Hades um milhão de vezes que tentasse cortar esse mal pela raiz. Uma coisa que começa errado dificilmente se conserta no futuro.

 

Eu sei que vc não conhece os problemas de Hades como eu, mas deve saber que ele está variando muito por aqui.

 

Ele tem alguns problemas psicológicos um tanto sérios e enfrenta problemas que atravancaram a vida dele nos últimos anos. Enfim, quero chegar com isso ponto; não vão muito adiante comisso, com a guerra.

 

Ontem ele me disse que Trevas e Fúria eram filhos de Zeus e Poseidon (em 02.10.08 foram recolhidos espermatozoides do senhor e de Poseidinho que foram inseminados artificialmente em Tétis, a nereida) e que faria cumprir a profecia. Eu disse a ele que cortasse, porque ele simplesmente não sabe conduzir uma situação dessas. Hades é possessivo, passional e está apaixonado por Perséfone (eca, sou muito mais bonita do que ela… se estiver precisando de uma ninfa divina estou à disposição). Eu temo que isso faça mal a ele, que ele entre naquela montanha russa emocional que vi na época de Perséfone.

 

Nyx, a psiquiatra dele disse com todas as palavras que para ele se relacionar novamente, precisa estar fortalecido e amadurecido e que esse ainda não é o momento. Agora que ele se recuperou da vadia da primavera, acho que precisa tentar retomar a vida aos poucos.

 

Não vejo Hades preparado para mais um relacionamento instável e cheio de complicações.

 

Eu não vou me intrometer mais do que me sinto na obrigação de me meter, especialmente porque se trata de alguém doente (Hades precisa de acompanhamento psiquiátrico). Esse é meu único email. Eu sinto muito cortar seu barato, mas pense no que disse neste email e esteja certo de que vem de alguém que realmente o conhece e o ama.”

Hermes terminou de ler o email vindo do Hades para Zeus.

- Que porra é essa?! – Perguntou perplexo Zeus. Silêncio total na sala. O constrangimento era muito grande. Minta?! Quem era essa?! Uma ninfa se dirigir a um deus?!

O sentimento de vergonha e espanto de Zeus ao término da leitura do email de uma ninfeta arrogante que tentava demonstrar que sabia de alguma coisa e que se julgava responsável pela vida alheia, mas que na verdade só queria preservar egoisticamente o que entendia ser seu e só seu, apenas não foi maior que o medo de saber que a profecia dos filhos de Zeus e Poseidon com Tétis estava em curso. Fodeu! Zeus imediatamente lembrou-se que Tétis, a nereida, teve como filho Aquiles, um herói grego mega foda, decisivo para o resultado da maior guerra da antiguidade, a guerra de Troia, e cujo pai era um mero mortal, Peleu, rei dos mirmidões. Se o filho de Tétis, a nereida, com um mortal, já era tão poderoso, imagine o que ela tivesse com um deus. Logo caiu a ficha em Zeus, em Atena e Hermes. O casamento de Tétis com Hades realizado em 14.11.08 foi uma fraude. Visava unicamente fazer com que Hades criasse os filhos de Zeus e Poseidon, aqueles destinados a derrubá-los, em paz. Hades, assim, teria controle de todo o processo. Educaria os filhos da perdição em paz e legitimamente, encobrindo seu verdadeiro intento. Sim, o pênis de Zeus, como já havia dito Hera inúmeras vezes, poderia levá-lo para a escuridão e esquecimento.

Como consequência de mais uma revelação bombástica, as nuvens carregadas que planavam sobre a entrada do Hades finalmente se dissolveram em uma tempestade sem precedentes na história das tempestades.

 

tempestade

 

Um oceano de água e de raios desceu devastador para a boca do inferno. Muitas criaturas e soldados morreram afogados, outros foram lançados para dentro do Hades em enormes corredeiras que atravessavam violentas como cachoeiras os céus sombrios do Hades atingido como um forte tromba de água todos aqueles que estavam no solo. Logo, Zeus lançou outro raio mega, blaster, ultra, hiper super foda em direção à entrada esturricada do Hades. A entrada explodiu e se escancarou por completo. Milhares de queres e guerreiros de Hel que guardavam o portal foram lançados eletrocutados a centenas de metros à distância, tanto para fora como para dentro do Hades, outros se dissolveram e outros viraram carbono puro.  Zeus não aguardaria nem mais um minuto.

- Repasse a mensagem para Poseidon Hermes, imediatamente! – Gritou espumando raiva. O filho da puta dos mares certamente aderiria à causa de Zeus, pois também era alvo da profecia maldita. – Atena, Niké, Hércules, Ares, Hefesto, Nemêsis, Eolo, Freya, Eos, Pã, Bia, Kratos, Eosforos, Hesperos, Zelo, Pluto venham!

Tritão, sempre atento e vigilante, principalmente naquela situação de guerra iminente, e responsável pela vida administrativa do pai Poseidon, recebeu o wise up de Hermes. Ficou aterrorizado ao verificar o conteúdo da mensagem. Lembrou-se daquele dia, 02.10.08, mais especificamente da mulher que havia apresentado ao próprio pai no Brasil. Ele, o filho zeloso, tinha sido o instrumento de concretização da profecia que iria derrubar seu pai. Tritão apresentou a garota de brilho divino ao genitor. “Por isso ela disse que não fazia anal, mesmo considerando a preferência de Poseidon por bundas grandes”, pensou Tritão. “Ela queria engravidar!”, concluiu. A restrição estranha foi premeditada. Tritão suou frio. O sentimento de culpa caiu nele como um raio de Zeus sobre um alvo qualquer. O que fazer? Suprimir a mensagem ou levá-la a Poseidon? Temia uma punição exemplar do pai. Pensou em se reportar à mãe, mas sabia que ela optaria por esconder a verdade do pai. Talvez fosse mais fácil assim. Ela arcaria com a responsabilidade, mas por outro lado… e a honra? Não, Tritão nunca deu para trás, nunca fugiu, nunca cedeu a temores, nunca prestigiou atos de covardia. Tritão seria coerente. Seria o velho e bom Tritão, continuaria sendo um filho exemplar, um instrumento da vontade de Poseidon, o cara de confiança. Fazia isso não só por convicção, mas porque sabia que Poseidon se sentia um pouco decepcionado com ele. O deus supremo dos mares sempre desejou um filho guerreiro, sanguinário e conquistador como o próprio deus do mar, o que jamais teria, mas também jamais teria um filho covarde.

tritão dois

Tritão depois de ponderar os dois lados, nadou em direção ao pai, que estava entediado ouvindo Anfitrite resmungar e reforçar, “n” vezes, a necessidade de Poseidon não entrar naquele conflito fraternal. A nereida simplesmente não parava de falar. Não fosse tão bonita e sexy, Poseidon já a teria dado de comer ao Kraken. Anfitrite, para amenizar a chatice daquela verborragia insana, pois reconhecia que era chata e tagarela, dizia que Poseidon poderia ser o próximo governante da Grécia caso os irmãos se destruíssem.

Naquele momento o salão do palácio marinho estava cheio de água do mar, por isso a comunicação entre pai, mãe e filho era exclusivamente sonar.

- Pai, tenho uma mensagem urgente do Olimpo. – Tritão declarou o mais formal e solene que pode, mas seus olhos de preocupação não escondiam o temor.

Os olhos afoitos de Anfitrite reprovaram a conduta do filho. Por que tinha que ser tão certinho? Não podia jogar essa mensagem no lixo? Já foi decidido que Poseidon não intercederia em favor de ninguém naquela peleja.

Poseidon, por seu turno, assentiu curioso e um pouco aliviado, pois a verborragia feminina iria cessar, pelo menos temporariamente. Tritão nadou até o pai e forneceu um pedaço de plástico onde estava transcrita a mensagem enviada por Minta.

Vários minutos de silêncio.

O olhar de Poseidon mirava um horizonte distante qualquer, parecia estar em outro mundo, em outro oceano, imerso em seus pensamentos. Àquela hora, o conflito já devia ter começado. “A soma de todos os medos” estava em curso. Os dois irmãos já deveriam estar se matando.

Anfitrite, ansiosa, mergulhou até o trono de Poseidon e tomou a mensagem das mãos do marido. Não gostava de ser deixada de lado. Quando terminou de ler se alarmou:

- Hades filho da puta! Poseidon, vamos ajudar Zeus! Imediatamente! – Desesperou-se. – Anda! Anda! A profecia! A maldita profecia!

Poseidon, entretanto, não se moveu e nem tomou atitude alguma. Refletia enquanto a esposa nadava de um lado para o outro tresloucada e preocupada. Depois de algum tempo de meditação, o deus dos mares simplesmente respondeu:

- Não!

- Não?! – Espantou-se. – Mas… – Anfitrite ficou estatelada. Depois de se recuperar do susto, já se preparava para reiniciar o mimimi odioso, agora exortando a tese oposta àquela que a pouco defendia, quando Poseidon berrou truculento:

- EU FAÇO O MEU DESTINO!!! FODA-SE A PROFECIA!!!! – Bateu o poderoso tridente no solo. Todo o fundo do oceano tremeu. Os olhos de Poseidon cintilaram na cor azul bebê.

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Anfitrite ficou em silêncio. Logo correram lágrimas de água doce dos olhos da nereida. O choro da beldade se misturou àquela imensidão de água salgada circundante. A nereida nadou emburrada e incrédula para seus aposentos.

Poseidon ficou surpreso e orgulhoso da própria atitude e da própria decisão. Estava decidido a não ficar à sombra do irmão nunca mais, nem de ninguém, nem mesmo aquela profecia desgraçada.

- Tritão, avise Zeus de minha recusa. Ele que se foda! E mantenha-me informado dos acontecimentos. Vamos nos preparar para eliminar Fúria e qualquer um que constitua uma ameaça ao meu reinado. Mantenha nossos exércitos mobilizados.

Tritão obedeceu ao pai. Voltou aos seus aposentos e mandou uma resposta sucinta a Hermes:

“Poseidon não teme profecias”

Hermes olhou consternado para aquela resposta encaminhada de forma tão rápida e ríspida.

- Ótima hora para se tornar valente. – Pensou irônico Hermes. Então, o deus mensageiro resignado mergulhou em direção à boca do Inferno, onde Zeus e os outros deuses já estavam combatendo.

Zeus, irado pelos últimos acontecimentos e notícias (afastamento e beligerância dos irmãos, conspiração de Hera, traição de Apolo e Ártemis, acusações de Asgard, a libertação dos titãs e a recente revelação de que uma profecia estava em curso), lançava raios e mais raios sobre a entrada do submundo. Atingia impiedosamente as milhares de criaturas que saíam ou tentavam sair aos montes dali lançadas, despejadas ou empurradas por milhares de outras que aguardavam sua vez de entrar no conflito e entregar à sorte a vida. Todas essas criaturas sombrias buscavam a luz. Buscavam uma vida melhor. Queriam ser respeitadas. Pretendiam demonstrar às criaturas ensolaradas das alturas e da superfície que também tinham o seu valor e que não deveriam ser desprezadas. Nutriam o sonho do fim da xenofobia entre cidadãos gregos da luz e das sombras. Os deuses aliados também disparavam contra a entrada do baluarte e contra essas milhares de criaturas que saíam desesperadas e em ondas para fora do buraco, como se fosse um autêntico desembarque na Normandia no dia D. A batalha no solo era violenta. Criaturas do céu e do submundo se engalfinhavam até a morte em um verdade quadro apocalíptico.

batalha warcraft

Cabeças rolavam e rios de sangue se formavam. Homens, centauros, amazonas, harpias, guerreiros de Hel, demônios asuras se misturavam em um amontoado fétido de sangue, dor, suor, terror e lágrimas.

Zeus e seus aliados já preparavam o novo mergulho divino, agora para entrar arrebentando dentro do próprio Hades, quando raios negros, de gelo e de fogo surgiram repentinamente da entrada. Um turbilhão de medo saiu do Hades. A violência do ataque surpreendeu Zeus e ceifou a vida de muitas águias e harpias que manobravam prontas para mergulhar com o líder. Era o contra-ataque divino do submundo. Repentinamente Hades surgiu devastador, como um avião supersônico, seguido dos aliados divinos ctônicos e de milhões de criaturas e soldados do submundo. Hades voou imediatamente até o irmão.

- ZEUS!!! – Berrou ensandecido Hades.

- HADES!!! – Trovejou cego de ódio Zeus.

 

hades-vs-zeus

 

CONTINUA…


Top 10 da Mitologia Judaico-Cristã – Veja as entidades mais poderosas da mitologia judaico-cristã!

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10º Morte: Se você escapou da guerra, da fome e da peste, prepare-se! O Cavaleiro do Cavalo Baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se decompõe) traz consigo a morte, a privação do plano terrestre, sendo ele o último cavaleiro, o do quarto selo e o mais implacável. Depois dele, a vida não existe mais. A tradição popular perpetuou a ideia de que este último animal seria uma égua esquálida e não um cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente, representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte eterna.

morte o quarto cavaleiro do apocalipse

9º Lilith: Mulher bonita e silenciosa (essas são as mais sensuais e perigosas); a Serpente da Sedução; a Mãe da Luxúria (delícia). Demônio feminino, mãe de inúmeros demônios. Possuidora de grande beleza. É a concubina preferida de Lúcifer e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus. Lilith foi a primeira mulher de Adão; a primeira mulher criada por Deus e que antecedeu Eva. Contudo, ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, o que significa submissão, Lilith foi gerada do mesmo pó estelar da supernova que deu origem a Adão e, por isso, revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano (machista). Lilith era também livre e lasciva e se recusava a sujeitar-se sexualmente a Adão ou sequer a se submeter à sua suposta superioridade, (Lilith recusava-se a ficar por baixo de Adão durante o coito). Porque insuportável a vida em comum, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu e manteve relações com diversos demônios (orgias). Hoje Lilith odeia toda a prole de Adão, logo, você homem, tome cuidado durante seus sonhos.

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8º Arcanjo Gabriel: um anjo que serve como mensageiro de Deus. Ao anjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar o nascimento do Filho de Deus. Por isso, é muito admirado desde a antiguidade.

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7º Astaroth: Um dos príncipes dos infernos. Tem seu nome citado na obra de Salomão. É um demônio da primeira e mais alta hierarquia. Ele influi sobre os pecados da PREGUIÇA e vaidade. Possui capacidade de ensinar ciências matemáticas (é da Poli) e encontrar tesouros escondidos. Patrono dos banqueiros (huahuahuahauh agora eu entendo porque odeio bancos) e homens de negócios, ele representa a ganância e a confirmação da posse; governa as paixões por jogo e dinheiro. Ele, também, pode responder a qualquer pergunta, se feita conforme as suas regras ritualísticas, ou seja, é formalista como o STJD, embora, diferente deste, saiba que uma lei federal tem primazia hierárquica sobre um mero regulamento administrativo.

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6º Baal: Um dos sete príncipes do inferno, comandante das Tropas do Inferno, ou seja, uma das maiores potências militares dentre os demônios. Sabe-se também de sua natureza hermafrodita que dá o poder do masculino e do feminino. Já foi adorado por caldeus, babilônios e israelitas.

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5º Arcanjo Miguel: lidera os exércitos de Deus contra as forças de Satã e seus anjos e os derrota durante a guerra no céu. É o mais poderoso dos arcanjos. É conhecido como “o matador de demônios”.

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4º Belial: Seu nome deriva do hebraico e significa Rebelde, Profano, O Desprezível e/ou Desobediente. É um anjo destruidor. Acaba com tudo: casamentos, negócios, saúde e a felicidade em geral. Comanda as forças infernais contra as forças de Deus e é tido como o mais importante príncipe dos infernos, braço direito de Lúcifer, possuindo ao seu dispor oitenta legiões de demônios. Ele é responsável pelo pecado, orgulho, arrogância e pelo bando de loucos. Antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo da criação na hierarquia celestial, seguindo-se depois dele, em segundo lugar, o arcanjo Miguel (que assumiu o posto após a revolta de Lúcifer ser derrotada), Gabriel em terceiro, seguido de Uriel em quarto e Rafael em quinto. A sua expulsão do reino de Deus consolidou a hierarquia celeste tal como a conhecemos hoje em dia.

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3º Metraton: Também conhecido como Metatron, Matretton, Mittron, Metaraon, Merraton. Nos escritos que não pertencem às escrituras, Metraton é um super anjo. O seu nome inclui o título de Rei dos Anjos, Príncipe da Face Divina, Anjo da Promissão e muitos outros. Ele liga o humano ao divino. É o Senhor dos Pesos e Medidas (uma espécie de Inmetro celestial).
Metraton é o mais exaltado ser das Hostes Angélicas. Rege e administra todas as hierarquias divinas que trabalham na manutenção, ordem e “evolução” da vida celestial e terrena, não somente em nível físico, mas em todas as 10 dimensões, que vão do físico ao superdivino.
Muitos mitos rodeiam Metraton, incluindo o de que ele possa ter sido um mortal (o profeta Enoch) que se transformou em anjo, o de que agora funciona como um escriba oficial divino, o de que detém todos os segredos escritos e o de que vigia tudo o que os seres humanos fazem, sendo, pois, o BBB dos BBB’s.

metraton

2º Lúcifer: Significa “estrela da manhã”, “estrela da alvorada” ou “luz da alvorada”, estando todas estas expressões associadas ao planeta Vênus (um verdadeiro inferno planetário de enxofre, calor e pressão atmosférica incompatíveis com a vida) que, antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz do dia que esta para nascer. Ele é o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus. Um querubim caído cujo exílio do reino de Deus se deveu à sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual ou superior a Deus (se era sábio e poderoso, tinha plenas condições de aferir se era ou não possível derrubar Deus, e como houve a tentativa de golpe, esta prova que Deus é derrotável). Lúcifer, assim, gerou uma guerra celestial, pregando liberdade. Havendo-a perdido, apesar da Blitzkrieg Celestial, ele e todos os anjos que o apoiaram, cerca de 1/3 dos anjos dos céus, foram banidos da presença de Deus e exilados vítimas de uma poderosa maldição no mundo dos mortos, ou “Sheol”. Lúcifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de Deus. Lúcifer é também conhecido por ser o “portador da luz”, pois é o anjo da sabedoria e pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto (por isso muitos vendem a alma para ele); é também pai de Mammon e possui 5 consortes (só?!?!?!), sendo que Lilith é a sua imperatriz.

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1º Deus: Onipresente, onisciente, onipotente. Para muitos é incorpóreo; um ser intangível. Alguns acreditam que Ele deu aos seres humanos o livre arbítrio e se mandou ou morreu; outros que tudo o que estamos fazendo, fizemos e faremos já é de seu conhecimento. Ou seja, tudo está escrito nas estrelas. O fato de exigir apenas a crença em sua existência para ser perdoado é motivo de chacota para quem nele não acredita, pois desconsidera totalmente a justiça humana e os efeitos materiais da delinquência. Questiona-se o fato de Deus precisar manter um exército celestial: por que mantê-lo se é onipresente, onisciente, onipotente? Questiona-se a existência e revolta de Lúcifer: seria um terço dos anjos tolo ao se juntar a Lúcifer? Se Lúcifer é a criação perfeita de Deus, por que não deixá-lo no poder? Por fim, seria o ostracismo eterno imposto a Lúcifer e a seus seguidores razoável? Enfim, não se sabe se criador ou criatura é a mais poderosa no mano a mano, pois não dá para afirmar que a onipresença, a onisciência e a onipotência sejam características que superem a perfeição de Lúcifer, uma criatura celestial, filha de Deus, entretanto é certo que O Criador tem o apoio de dois terços dos anjos e por este critério objetivo pode ser considerado o mais poderoso da mitologia judaico-cristã.

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Veja os dez mais da mitologia nórdica aqui.

Veja os dez mais da mitologia egípcia aqui.

Veja os dez mais da mitologia hindu aqui.

Veja os dez mais da mitologia grega aqui.


Grandes batalhas LXXXVII: Duelo animal: Leão vs Crocodilo. Anhur vs Sobek

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Enquete em homenagem ao programa Duelo Animal que eu assistia anos atrás no Discovery Channel. Eu adorava o programa, mesmo não concordando com os resultados (especialmente aquele em que se afirmou que um leão venceria o tigre por causa da juba).

Depois de votar, segue o link do episódio do programa que põe frente a frente o leão e o crocodilo e que indica quem seria o vencedor.

 

 

Duelo animal: Leão vs Crocodilo.

Anhur

anhur

Sobek

sobek desenho


Feliz Aniversário Escuridão! (13/01)

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Assanhada, tentou Elfo alheio!

Persistente, fez chiste do “Não!”

E num dia, ele encontrou o receio.

E veloz, ela imergiu no chá da paixão.

——————————————

Tagarela e adepta do “ctrl c ctrl v”,

A bruxa sempre chega atrasada,

Porém sem ela Luz não mais se vê:

Escuridão já é adonisada.

——————————————-

Amor e companhia agradável,

Apenas anseia reciprocidade.

De mente sã e coração afável,

——————————————

Muito serena, guia essa relação.

E lesta, prevê mais felicidade,

Pois no porvir quer maternal criação.

——————————————-

FELIZ ANIVERSÁRIO AMORZINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

bruxa má e elfo

As figuras abaixo: nos retratam muito bem =p

Bruxa má escuridão Meg_the_Witch__Happy_Halloween_by_EDENLeoelfo luz Elwen_et_Katarn_by_VyrL

Feliz aniversário!!!

feliz aniversário yeah!feliz aniversário do malhttps://www.youtube.com/watch?v=bJ7B9x027ucfeliz aniversário escuridãohappy_birthday_sexy_man1-1feliz aniversário 00_birthday_sexy_girls.gif_480_480_0_64000_0_1_0feliz aniversário balõesfeliz aniversário macabrofeliz aniversário gif

feliz aniversário bolofeliz aniversário Birthday_Tits_2k300


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